Arquipélago de prisões
«Os EUA mantêm um arquipélago de prisões através do mundo, dos quais muitos secretos», criados no âmbito da chamada «guerra contra o terrorismo», denunciou esta semana William Schulz, director executivo da Amnistia Internacional (AI) para os Estados Unidos, em declarações à Fox News.
Segundo o responsável da AI, «as pessoas literalmente desaparecem, são detidas indefinidamente em segredo sem ter qualquer acesso a um advogado, a um sistema judicial ou à própria família», e são conhecidos casos em que as pessoas «foram maltratadas, torturadas e mesmo mortas».
A administração Bush reagiu com indignação ao facto de a AI ter comparado os centros de detenção ao «arquipélago de Gulag», conhecido livro do dissente russo Alexandre Soljenitsyne.
Segundo o responsável da AI, «as pessoas literalmente desaparecem, são detidas indefinidamente em segredo sem ter qualquer acesso a um advogado, a um sistema judicial ou à própria família», e são conhecidos casos em que as pessoas «foram maltratadas, torturadas e mesmo mortas».
A administração Bush reagiu com indignação ao facto de a AI ter comparado os centros de detenção ao «arquipélago de Gulag», conhecido livro do dissente russo Alexandre Soljenitsyne.