MST repudia violência
A Marcha Nacional pela Reforma Agrária, que culminou a semana passada em Brasília, foi ensombrada pela acção da Polícia Militar do Distrito Federal, a 17 de Maio, que inexplicavelmente fez avançar uma viatura contra a concentração pacífica promovida pelo Movimentos dos Sem Terra (MST) em frente ao Ministério da Fazenda.
De acordo com um comunicado do MST, após o veículo avançou a cavalaria, cuja investida causou 15 feridos. Ao mesmo tempo que ocorriam estes incidentes, um helicóptero da polícia fazia voos rasantes sobre os trabalhadores, provocando o pânico.
Quando a situação se acalmou, refere o MST, a polícia fez um cordão de isolamento em torno dos manifestantes, impedindo que as ambulâncias entrassem na Esplanada dos Ministérios para levar os feridos.
«Essa atitude da Polícia Militar descaracterizou uma manifestação que há 15 dias se destacava por sua organização. Desde a saída em Goiânia até a chegada em Brasília, nenhuma ocorrência foi registrada», refere o documento.
Sublinhando que nos seus 21 anos de existência o MST «nunca foi adepto e nem adopta princípios da violência para resolver o problema da Reforma Agrária no Brasil», o movimento reafirma ser «contra o uso de armas para resolver problemas sociais» e desejar apenas «uma justa distribuição da terra, onde todas as famílias possam viver e trabalhar com dignidade».
De acordo com um comunicado do MST, após o veículo avançou a cavalaria, cuja investida causou 15 feridos. Ao mesmo tempo que ocorriam estes incidentes, um helicóptero da polícia fazia voos rasantes sobre os trabalhadores, provocando o pânico.
Quando a situação se acalmou, refere o MST, a polícia fez um cordão de isolamento em torno dos manifestantes, impedindo que as ambulâncias entrassem na Esplanada dos Ministérios para levar os feridos.
«Essa atitude da Polícia Militar descaracterizou uma manifestação que há 15 dias se destacava por sua organização. Desde a saída em Goiânia até a chegada em Brasília, nenhuma ocorrência foi registrada», refere o documento.
Sublinhando que nos seus 21 anos de existência o MST «nunca foi adepto e nem adopta princípios da violência para resolver o problema da Reforma Agrária no Brasil», o movimento reafirma ser «contra o uso de armas para resolver problemas sociais» e desejar apenas «uma justa distribuição da terra, onde todas as famílias possam viver e trabalhar com dignidade».