«Já começámos a cumprir»
O PCP tem na rua uma campanha destinada divulgar as propostas que apresentou na abertura da Assembleia da República, propostas para uma mudança a sério.
O PCP arrancou com uma campanha de divulgação das suas propostas
Por todo o País, estão já a ser colocados e distribuídos os cartazes e documentos sobre as propostas prioritárias que o PCP apresentou no Parlamento para uma mudança a sério na política nacional. «Logo nas primeiras semanas de entrada em funcionamento da Assembleia da República, o PCP apresentou projectos e propostas de importante alcance social», lê-se no folheto de apoio à campanha.
Com o lema «Já começámos a cumprir», os comunistas dão a conhecer as propostas apresentadas: a revogação do Código de Trabalho; o aumento intercalar do salário mínimo e das pensões e reformas; a despenalização do aborto e a defesa do sector têxtil.
Para cada uma destas propostas, os comunistas têm um cartaz MUPI específico, para além de um outdoor com algumas destas exigências. No caso dos têxteis, está a circular neste momento um abaixo-assinado exigindo o accionamento da cláusula de salvaguarda para este sector, severamente prejudicado com a liberalização do comércio. No documento que serve de apoio à campanha, o PCP considera que estas suas iniciativas marcam o seu «firme propósito de honrar os compromissos que assumiu com os eleitores e de merecer a redobrada confiança que deles recebeu». Mas os comunistas destacam ainda que, com a apresentação destas propostas, o «PCP dá um sinal claro da sua opção pela coerência entre palavras e actos e do seu empenho em lutar por uma mudança a sério».
Destacando a importância desta mudança a sério «para cumprir Abril», o PCP não esquece nesta sua campanha que as «dificuldades que o País atravessou a atravessa, afinal, não são para todos». E lembra que num período em que a «generalidade dos portugueses foi obrigada a apertar o cinto a pretexto do défice, os lucros das grandes empresas cotadas na Bolsa aumentaram mais de 900 milhões de euros». Concluindo, afirmam os comunistas, «dinheiro não falta… Está é mal distribuído». Para o PCP, os problemas do País «devem combater-se restringindo despesas supérfluas e aumentando as receitas através do combate à fraude e evasão fiscais». A crise, realça, foi mais uma vez «paga pelos do costume: pelos que menos têm, pelos que vivem do seu trabalho, pelos que já passam por muitas dificuldades».
E recordam ainda as declarações do secretário-geral do Partido, Jerónimo de Sousa, na debate do programa de Governo, onde o dirigente comunista realça que aquele documento fundamental «não tem qualquer palavra sobre a imperiosa necessidade de limitar benefícios, isenções e mordomias fiscais da banca e do sector financeiro, tanto mais escandalosas e obscenas face aos lucros que apresentaram este ano que passou».
O PCP faz ainda um apelo aos trabalhadores e às populações para que se juntem ao Partido: «Junta a tua à nossa voz! Adere ao PCP».
Com o lema «Já começámos a cumprir», os comunistas dão a conhecer as propostas apresentadas: a revogação do Código de Trabalho; o aumento intercalar do salário mínimo e das pensões e reformas; a despenalização do aborto e a defesa do sector têxtil.
Para cada uma destas propostas, os comunistas têm um cartaz MUPI específico, para além de um outdoor com algumas destas exigências. No caso dos têxteis, está a circular neste momento um abaixo-assinado exigindo o accionamento da cláusula de salvaguarda para este sector, severamente prejudicado com a liberalização do comércio. No documento que serve de apoio à campanha, o PCP considera que estas suas iniciativas marcam o seu «firme propósito de honrar os compromissos que assumiu com os eleitores e de merecer a redobrada confiança que deles recebeu». Mas os comunistas destacam ainda que, com a apresentação destas propostas, o «PCP dá um sinal claro da sua opção pela coerência entre palavras e actos e do seu empenho em lutar por uma mudança a sério».
Destacando a importância desta mudança a sério «para cumprir Abril», o PCP não esquece nesta sua campanha que as «dificuldades que o País atravessou a atravessa, afinal, não são para todos». E lembra que num período em que a «generalidade dos portugueses foi obrigada a apertar o cinto a pretexto do défice, os lucros das grandes empresas cotadas na Bolsa aumentaram mais de 900 milhões de euros». Concluindo, afirmam os comunistas, «dinheiro não falta… Está é mal distribuído». Para o PCP, os problemas do País «devem combater-se restringindo despesas supérfluas e aumentando as receitas através do combate à fraude e evasão fiscais». A crise, realça, foi mais uma vez «paga pelos do costume: pelos que menos têm, pelos que vivem do seu trabalho, pelos que já passam por muitas dificuldades».
E recordam ainda as declarações do secretário-geral do Partido, Jerónimo de Sousa, na debate do programa de Governo, onde o dirigente comunista realça que aquele documento fundamental «não tem qualquer palavra sobre a imperiosa necessidade de limitar benefícios, isenções e mordomias fiscais da banca e do sector financeiro, tanto mais escandalosas e obscenas face aos lucros que apresentaram este ano que passou».
O PCP faz ainda um apelo aos trabalhadores e às populações para que se juntem ao Partido: «Junta a tua à nossa voz! Adere ao PCP».