Novas sanções contra Pyongyang
A Casa Branca pretende que o Conselho de Segurança da ONU aprove uma resolução autorizando todos os países a interceptar barcos que entrem ou saiam da República Popular Democrática da Coreia (RPDC), revelou esta segunda-feira o diário The New York Times.
Segundo o periódico, que cita altos funcionários e diplomatas norte-americanos, o plano de Washington prevê igualmente a possibilidade de interceptar aviões para inspecção.
«A resolução aumentaria uma quarentena contra a Coreia do Norte», escreve o jornal.
A notícia surge numa altura em que volta a crescer a tensão entre os EUA e a RPDC, na sequência das declarações de Condoleezza Rice, na passada semana, ameaçando justamente com novas sanções a Pyongyang.
Reagindo às ameaças, o chefe das Forças Armadas da RPDC, Kim Yong-Chun, advertiu que o povo norte-coreano não será nunca um «espectador passivo» dos planos dos EUA para isolar e asfixiar o seu país. «Pelo contrário, reforçaremos regularmente a força de dissuasão nuclear com fins de autodefesa face às perigosas iniciativas de agressão militar» - disse.
De acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPDC, os EUA têm armazenadas na Coreia do Sul uma grande quantidade de armas atómicas tácticas e levam a cabo todos os anos exercícios militares na região. Para o Ministério, esta realidade não pode ser ignorada, pelo que «a mesa de futuras negociações deve ser um lugar de debate para encontrar uma solução real e global para a desnuclearização equitativa da península coreana».
A tensão entre os EUA e a RPDC agravou-se em 2002, quando a administração Bush decidiu suspender o fornecimento de petróleo a Pyongyang, o que levou a Coreia Democrática a retomar a opção nuclear para o abastecimento de energia. Em represália, o governo norte-americano passou a incluir a RPDC no «eixo do mal» e admitiu recorrer à força para impedir a alegada escalada nuclear.
Em Fevereiro último, a RPDC admitiu possuir armamento nuclear para fins defensivos e suspendeu a participação no processo negocial por considerar que os EUA não estavam empenhados em negociações sérias.
Segundo o periódico, que cita altos funcionários e diplomatas norte-americanos, o plano de Washington prevê igualmente a possibilidade de interceptar aviões para inspecção.
«A resolução aumentaria uma quarentena contra a Coreia do Norte», escreve o jornal.
A notícia surge numa altura em que volta a crescer a tensão entre os EUA e a RPDC, na sequência das declarações de Condoleezza Rice, na passada semana, ameaçando justamente com novas sanções a Pyongyang.
Reagindo às ameaças, o chefe das Forças Armadas da RPDC, Kim Yong-Chun, advertiu que o povo norte-coreano não será nunca um «espectador passivo» dos planos dos EUA para isolar e asfixiar o seu país. «Pelo contrário, reforçaremos regularmente a força de dissuasão nuclear com fins de autodefesa face às perigosas iniciativas de agressão militar» - disse.
De acordo com um comunicado do Ministério dos Negócios Estrangeiros da RPDC, os EUA têm armazenadas na Coreia do Sul uma grande quantidade de armas atómicas tácticas e levam a cabo todos os anos exercícios militares na região. Para o Ministério, esta realidade não pode ser ignorada, pelo que «a mesa de futuras negociações deve ser um lugar de debate para encontrar uma solução real e global para a desnuclearização equitativa da península coreana».
A tensão entre os EUA e a RPDC agravou-se em 2002, quando a administração Bush decidiu suspender o fornecimento de petróleo a Pyongyang, o que levou a Coreia Democrática a retomar a opção nuclear para o abastecimento de energia. Em represália, o governo norte-americano passou a incluir a RPDC no «eixo do mal» e admitiu recorrer à força para impedir a alegada escalada nuclear.
Em Fevereiro último, a RPDC admitiu possuir armamento nuclear para fins defensivos e suspendeu a participação no processo negocial por considerar que os EUA não estavam empenhados em negociações sérias.