Caminho para a igualdade
Na luta pela igualdade de oportunidade e de tratamento entre mulheres e homens, em todos os domínios da sociedade, há novas linhas de acção sindical com efeito imediato.
A discriminação das mulheres é evidente nas carreiras e nos salários
A 4.ª Conferência sobre Igualdade entre Mulheres e Homens reuniu, sexta-feira passada, quase quatro centenas de delegados (70 por cento eram mulheres), em representação das diferentes estruturas da CGTP-IN, e cerca de uma centena de convidados.
A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (antes denominada Comissão Nacional de Mulheres) integra, pela primeira vez, 4 homens entre os seus 35 elementos. Dela fazem parte os (e as) responsáveis da central por áreas com grande importância para a efectiva concretização das decisões tomadas – como a constituição de Comissões para a Igualdade, em federações, uniões e sindicatos, ou a definição de empresas e serviços prioritários para a criação de comissões semelhantes.
Na sintética resolução que contém estas medidas, elas são integradas num trabalho que envolve a dinamização da acção reivindicativa específica, a par de formação, informação e sensibilização de quem tem alguma actividade sindical. É que «a discriminação em função do sexo é um problema de todos os quadros sindicais, homens e mulheres, cuja resolução a todos respeita, como condição essencial da vida sindical democrática», como enfatizou Graciete Cruz, da Comissão Executiva da CGTP-IN, na intervenção de abertura. Esta dirigente considerou a conferência como «um instrumento útil ao desenvolvimento da acção e da luta sindical, no combate às discriminações e à promoção da igualdade e, numa visão mais ampla, um contributo importante para a construção de um Portugal mais justo, mais humano, mais inclusivo e mais democrático».
A exigência de que o Parlamento «assuma as suas responsabilidades e aprove, de imediato, a despenalização, até às doze semanas», da interrupção voluntária da gravidez, consta de uma moção em que se reclama igualmente a suspensão dos julgamentos em curso e dos processos pendentes contra mulheres acusadas de prática de aborto clandestino. A conferência quer «que o respeito pelo direito à saúde, à vida e à dignidade das mulheres e pela não violação dos seus direitos de liberdade e autodeterminação prevaleça sobre as concepções filosóficas, religiosas ou culturais de algumas pessoas, que convivem, tranquilamente, com o drama do aborto clandestino».
A Comissão para a Igualdade entre Mulheres e Homens (antes denominada Comissão Nacional de Mulheres) integra, pela primeira vez, 4 homens entre os seus 35 elementos. Dela fazem parte os (e as) responsáveis da central por áreas com grande importância para a efectiva concretização das decisões tomadas – como a constituição de Comissões para a Igualdade, em federações, uniões e sindicatos, ou a definição de empresas e serviços prioritários para a criação de comissões semelhantes.
Na sintética resolução que contém estas medidas, elas são integradas num trabalho que envolve a dinamização da acção reivindicativa específica, a par de formação, informação e sensibilização de quem tem alguma actividade sindical. É que «a discriminação em função do sexo é um problema de todos os quadros sindicais, homens e mulheres, cuja resolução a todos respeita, como condição essencial da vida sindical democrática», como enfatizou Graciete Cruz, da Comissão Executiva da CGTP-IN, na intervenção de abertura. Esta dirigente considerou a conferência como «um instrumento útil ao desenvolvimento da acção e da luta sindical, no combate às discriminações e à promoção da igualdade e, numa visão mais ampla, um contributo importante para a construção de um Portugal mais justo, mais humano, mais inclusivo e mais democrático».
A exigência de que o Parlamento «assuma as suas responsabilidades e aprove, de imediato, a despenalização, até às doze semanas», da interrupção voluntária da gravidez, consta de uma moção em que se reclama igualmente a suspensão dos julgamentos em curso e dos processos pendentes contra mulheres acusadas de prática de aborto clandestino. A conferência quer «que o respeito pelo direito à saúde, à vida e à dignidade das mulheres e pela não violação dos seus direitos de liberdade e autodeterminação prevaleça sobre as concepções filosóficas, religiosas ou culturais de algumas pessoas, que convivem, tranquilamente, com o drama do aborto clandestino».