O PCP considera «muito grave» o encerramento da Unidade de Cuidados Intensivos do Hospital Sousa Martins, na Guarda, por falta de médicos. «Pelo desperdício de meios técnicos e humanos e, sobretudo, porque esta unidade constitui uma mais-valia para a população, especialmente para os doentes em situações de emergência e risco de vida», refere a Direcção Regional da Guarda do PCP.
Consideram os comunistas que enquanto permanecer encerrada a unidade, «pode estar em risco a saúde dos doentes de muita gravidade, senão mesmo a sua própria vida». Em situações limite, em que cada minuto pode contar para salvar a vida de uma pessoa, os doentes terão de ser deslocados para Viseu ou Castelo Branco, a 90 e 100 quilómetros de distância.
Para o PCP, a «justificação» apresentada pela administração não colhe. O argumento de uma «limpeza aprofundada da unidade» não é acompanhada por especialistas, que afirmam que não há «quaisquer microorganismos considerados patogénicos.
A DORG vai, através do Grupo Parlamentar, levar à Assembleia da República tão grave situação «para que o Governo seja questionado acerca das medidas a tomar por forma a encontrar uma solução rápida, consistente e de futuro para manter e melhorar este serviço público».