«Poder» chega a Almada
A luta pela soberania política em França no reinado de Luís XIV é o tema da peça «Poder», do dramaturgo inglês contemporâneo Nick Dear, que a Companhia de Teatro de Almada estreou, quinta-feira.
Representada pela primeira vez em Junho de 2003 no Teatro Nacional de Londres, a peça situa a acção em 1661 – Luís tem 23 anos e é rei de França.
Alegre, mas irascível e sedento do domínio absoluto sobre os seus súbditos, o rei entrega-se a prazeres juvenis: torna-se amante da sua cunhada que troca por uma campónia virgem, chamada à Corte para o servir nos seus desejos sexuais.
Luís XIV tem como um dos seus melhores amigos Fouquet, seu companheiro de caçadas e um financeiro corrupto em quem é confiada a gestão das contas públicas do reino.
Mais velho que o rei, Fouquet ambiciona governar França como primeiro-ministro.
Sem escrúpulos, faz em dez anos fortuna a expensas do dinheiro do Estado, pavoneia-se em luxos e cobiça a amante do soberano.
Avisado por Colbert – um contabilista sóbrio, íntegro e homem de família obcecado pelo rigor dos números - para as vigarices de Fouquet, o rei, sentindo-se traído, roubado e ameaçado pelo poder e ostentação do amigo, revela-se implacável e cruel.
Sob influência de Luís XIV, o rei-sol, os tribunais condenam Fouquet a prisão perpétua, embora o soberano deseje a sua morte.
«Poder» vai estar em cena no Teatro Municipal de Almada até 22 de Maio.
Representada pela primeira vez em Junho de 2003 no Teatro Nacional de Londres, a peça situa a acção em 1661 – Luís tem 23 anos e é rei de França.
Alegre, mas irascível e sedento do domínio absoluto sobre os seus súbditos, o rei entrega-se a prazeres juvenis: torna-se amante da sua cunhada que troca por uma campónia virgem, chamada à Corte para o servir nos seus desejos sexuais.
Luís XIV tem como um dos seus melhores amigos Fouquet, seu companheiro de caçadas e um financeiro corrupto em quem é confiada a gestão das contas públicas do reino.
Mais velho que o rei, Fouquet ambiciona governar França como primeiro-ministro.
Sem escrúpulos, faz em dez anos fortuna a expensas do dinheiro do Estado, pavoneia-se em luxos e cobiça a amante do soberano.
Avisado por Colbert – um contabilista sóbrio, íntegro e homem de família obcecado pelo rigor dos números - para as vigarices de Fouquet, o rei, sentindo-se traído, roubado e ameaçado pelo poder e ostentação do amigo, revela-se implacável e cruel.
Sob influência de Luís XIV, o rei-sol, os tribunais condenam Fouquet a prisão perpétua, embora o soberano deseje a sua morte.
«Poder» vai estar em cena no Teatro Municipal de Almada até 22 de Maio.