Salvar o têxtil e vestuário
O PCP voltou a exigir do Governo que se mexa com vista ao imediato accionar da cláusula de salvaguarda específica para os têxteis.
Estão em risco milhares de postos de trabalho
Só esta medida – e para que o Governo não se torne no coveiro da indústria portuguesa de têxtil e vestuário - , advertem os comunistas, pode evitar as consequências profundamente negativas que decorrem da liberalização do comércio de têxteis e de vestuário em curso desde o início do ano.
Em aberto, no que se refere ao nosso País, está a possibilidade real de virem a ser destruídos muitos milhares de postos de trabalho, encerradas empresas e deslocalizadas multinacionais.
Para este verdadeiro desastre com repercussões no plano económico e social de novo chamou a atenção uma delegação do PCP que, segunda-feira, visitou as empresas têxteis «Marfel» e «Fapomede», em Felgueiras, e «Flor do Campo» e «Arco», em Santo Tirso.
Nos encontros que estabeleceu com as administrações, com o Sindicato Têxtil e com representantes dos trabalhadores das empresas têxteis dos dois concelhos, a delegação comunista anunciou a apresentação esta semana de um Relatório/Parecer dos deputados do PCP na Comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu no qual é defendida a necessidade da votação da cláusula de salvaguarda, a criação de um programa comunitário de defesa e promoção do sector têxtil dirigido às regiões onde este tem forte presença, assim como o condicionamento do financiamento comunitário ao cumprimento por parte das empresas da defesa do emprego com direitos e das suas obrigações económico-sociais.
Constituída pelos eurodeputados Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro, e pela camarada Silvestrina Silva, da DORP do PCP, a delegação deu ainda a conhecer o propósito de defender um «programa específico para apoio à aplicação das tecnologias numéricas às PME's do sector», por forma a criar condições para o aumento da sua competitividade.
A delegação do PCP, posteriormente, em conferência de imprensa, informou ter registado várias queixas dos industriais e técnicos do sector com quem falou, nomeadamente a crítica à União Europeia de que «não pode continuar a privilegiar os grupos económicos e financeiros europeus interessados em colocar a alta tecnologia na Ásia e promover, depois, as importações de produtos finais para a Europa, à custa do sector têxtil dos países do Sul».
Em aberto, no que se refere ao nosso País, está a possibilidade real de virem a ser destruídos muitos milhares de postos de trabalho, encerradas empresas e deslocalizadas multinacionais.
Para este verdadeiro desastre com repercussões no plano económico e social de novo chamou a atenção uma delegação do PCP que, segunda-feira, visitou as empresas têxteis «Marfel» e «Fapomede», em Felgueiras, e «Flor do Campo» e «Arco», em Santo Tirso.
Nos encontros que estabeleceu com as administrações, com o Sindicato Têxtil e com representantes dos trabalhadores das empresas têxteis dos dois concelhos, a delegação comunista anunciou a apresentação esta semana de um Relatório/Parecer dos deputados do PCP na Comissão de Desenvolvimento Regional do Parlamento Europeu no qual é defendida a necessidade da votação da cláusula de salvaguarda, a criação de um programa comunitário de defesa e promoção do sector têxtil dirigido às regiões onde este tem forte presença, assim como o condicionamento do financiamento comunitário ao cumprimento por parte das empresas da defesa do emprego com direitos e das suas obrigações económico-sociais.
Constituída pelos eurodeputados Ilda Figueiredo e Pedro Guerreiro, e pela camarada Silvestrina Silva, da DORP do PCP, a delegação deu ainda a conhecer o propósito de defender um «programa específico para apoio à aplicação das tecnologias numéricas às PME's do sector», por forma a criar condições para o aumento da sua competitividade.
A delegação do PCP, posteriormente, em conferência de imprensa, informou ter registado várias queixas dos industriais e técnicos do sector com quem falou, nomeadamente a crítica à União Europeia de que «não pode continuar a privilegiar os grupos económicos e financeiros europeus interessados em colocar a alta tecnologia na Ásia e promover, depois, as importações de produtos finais para a Europa, à custa do sector têxtil dos países do Sul».