Bolseiros de Ciências protestam
Os bolseiros de investigação e alunos de pós-graduação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa estão descontentes com o novo regulamento de propinas dos programas de estudos pós-graduados, aprovado recentemente pelo Conselho Directivo. Este documento fixa novos montantes de propinas para os estudantes de pós-graduação, mestrado e doutoramento e revoga todas as isenções e reduções previstas no regulamento anterior.
Os bolseiros de doutoramento passam a ser obrigados a pagar as suas propinas, além dos «custos de formação» pagos à faculdade pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2750 euros por ano). Adicionalmente, são revogadas todas as reduções previstas para os alunos economicamente carenciados, definidas com base nos rendimentos.
«Os bolseiros de investigação e alunos de pós-graduação da FCUL são responsáveis por uma parte muito significativa da produção científica desta instituição e realizam um trabalho de inestimável valor de que a instituição e o País são beneficiários. Esta forma de fazer face ao sufoco financeiro que a instituição atravessa, obrigando os bolseiros a “pagar para trabalhar”, não pode deixar de suscitar o nosso mais vivo repúdio e indignação», afirmam os bolseiros, em comunicado.
Em protesto, os estudantes não participaram na iniciativa Dias Abertos, que decorreu na faculdade, na semana passada.
Os bolseiros de doutoramento passam a ser obrigados a pagar as suas propinas, além dos «custos de formação» pagos à faculdade pela Fundação para a Ciência e a Tecnologia (2750 euros por ano). Adicionalmente, são revogadas todas as reduções previstas para os alunos economicamente carenciados, definidas com base nos rendimentos.
«Os bolseiros de investigação e alunos de pós-graduação da FCUL são responsáveis por uma parte muito significativa da produção científica desta instituição e realizam um trabalho de inestimável valor de que a instituição e o País são beneficiários. Esta forma de fazer face ao sufoco financeiro que a instituição atravessa, obrigando os bolseiros a “pagar para trabalhar”, não pode deixar de suscitar o nosso mais vivo repúdio e indignação», afirmam os bolseiros, em comunicado.
Em protesto, os estudantes não participaram na iniciativa Dias Abertos, que decorreu na faculdade, na semana passada.