Plenários em 19 cidades

Educadores de infância exigem novo calendário escolar

Os educadores de infância querem que o novo Governo introduza um calendário para a educação pré-escolar semelhante ao que existe para os outros graus de ensino.

«As alterações prejudicam o desenvolvimento do processo educativo»

Cerca de 1800 educadores de infância exigiram um calendário escolar que «respeite a intencionalidade educativa da educação pré-escolar» e que seja semelhante ao dos restantes níveis de ensino.
Reunidos em plenários descentralizados, na manhã de segunda-feira, em 19 cidades, os profissionais exigem participar em todas as iniciativas relacionadas com a avaliação da actividade docente e dos alunos e com o funcionamento dos estabelecimentos de educação.
A Fenprof defende que as alterações feitas em 2002 ao calendário escolar são prejudiciais ao desenvolvimento do processo educativo, já que, «tendo em conta as características etárias das crianças, obrigam a uma excessiva duração dos períodos lectivos e, tendo em conta as características profissionais dos educadores de infância, consubstanciam uma perda de direitos por não reconhecer o seu estatuto profissional de docente».
Este ano, as crianças do pré-escolar terminam as suas aulas a 15 de Julho, enquanto os alunos dos 1.º, 2.º e 3.º ciclos do ensino básico e do ensino secundário deverão acabar as aulas a 24 de Junho.

Apelo ao novo Governo

Para a Fenprof, a atitude de sucessivos governos em relação à educação pré-escolar revela «interesse em desvalorizar a intencionalidade educativa e curricular deste nível de educação a favor de um pretenso interesse social das famílias». «Nada mais hipócrita», comenta a federação, defendendo que a raiz do problema reside nos critérios meramente economicistas e lembrando que o quadro legal em vigor garante às famílias a satisfação das suas necessidades de ocupação dos tempos não lectivos das crianças, através da introdução de uma componente socio-educativa em todos os jardins de infância, com pessoal específico e serviço de refeições, «da responsabilidade das autarquias».
A federação apela ao novo Governo para rever as posições assumidas pelos executivos anteriores, considerando que estes constituem «um prejuízo para a educação e revelam indiferença em relação ao verdadeiro papel do pré-escolar».


Mais artigos de: Juventude

Torneio de futsal termina no Seixal

«Dá um chuto no Governo» foi o lema do Torneio Nacional de Futsal da JCP, que terminou esta fim-de-semana. Cerca de 850 atletas participaram na iniciativa, desde Novembro.

Mais professores para Relações Internacionais

Mais professores para a licenciatura de Relações Internacionais, da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra: esta é a reivindicação da JCP, em resposta à recente diminuição do corpo docente de um curso que habitualmente tem um número reduzido de professores.A exigência foi abordada num panfleto distribuído na...

Bolseiros de Ciências protestam

Os bolseiros de investigação e alunos de pós-graduação da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa estão descontentes com o novo regulamento de propinas dos programas de estudos pós-graduados, aprovado recentemente pelo Conselho Directivo. Este documento fixa novos montantes de propinas para os estudantes de...

Vitória na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa

Os estudantes da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa suspenderam o seu protesto e voltaram a abrir o portão da instituição no passado dia 10, depois de lhes ser garantido que as suas reivindicações seriam atendidas.Os alunos exigem a tomada de posse do novo Conselho Directivo, eleito há dois meses; a...

Câmara Municipal ameaça democracia

A Organização Regional de Castelo Branco da JCP está indignada com a destruição de propaganda da CDU pela Câmara Municipal da Covilhã, classificando o acto como um «atentado à democracia».Durante a campanha para as eleições legislativas, a Juventude CDU pintou um mural, com a frase na Rua da Indústria, na parede de uma...

Portugueses aprendem línguas tarde

As crianças portuguesas incluem-se no grupo das que mais tarde iniciam a aprendizagem de uma língua estrangeira na escola, apenas aos dez anos. Segundo um documento publicado pela Eurydice, a rede de informação europeia sobre educação, metade dos europeus aprende um idioma estrangeiro no primeiro ciclo.Portugal,...

Contra a ocupação do Iraque

Dois anos de guerra no Iraque: a Comissão Regional de Aveiro da JCP promoveu uma distribuição de folhetos sobre a ocupação do Iraque por forças estrangeiras junto ao Forum Aveiro, na tarde de sábado. Com esta iniciativa, os jovens comunistas procuraram sensibilizar a população da cidade para esta agressão e para os...