Eleições no Quirguistão
Os resultados do escrutínio de 27 de Fevereiro no Quirguistão ameaçam o país com uma crise política que dificilmente será resolvida na segunda volta das eleições legislativas, agendada para o próximo 13 de Março.
Apenas 28 dos 75 lugares de deputados foram atribuídos, e os opositores do partido do presidente Askar Akaiev organizaram protestos e reclamaram fraude eleitoral.
Apesar de terem concentrado pouco mais de sete mil pessoas em três cidades do país, os partidos e as ONG’s prometem aumentar a mobilização e desencadear um processo semelhante ao decorrido na Geórgia, em 2003, e na Ucrânia em 2004.
A OSCE denunciou irregularidades e falta de transparência, fazendo eco das queixas apresentadas pela oposição.
Mike Stone, director «Casa da Liberdade», acusou o governo de cortar o fornecimento de energia eléctrica à organização e esclareceu que só o auxílio da embaixada norte-americana permitiu a actividade pós-eleitoral.
Stephen Young, representante diplomático dos EUA, sublinhou que «o país tem a oportunidade de reafirmar o seu papel de líder democrático na região», declarações que encaixam nos 450 mil euros doados por Washington como contributo para a «transparência» do processo.
A oposição ameaça o país com a «revolução das túlipas», contando para tal com o suporte de dezenas de ONG’s.
Uma das mais poderosas, a «Coligação para a Democracia e Sociedade Civil», revela num sítio Internet que pretende «implementar um programa piloto desenvolvido pelo presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn».
A coligação pretende ainda eleger «duas ou três ONG’s responsáveis pelos fundos dos doadores», em parceria com a «sociedade civil e com o sector privado».
Apenas 28 dos 75 lugares de deputados foram atribuídos, e os opositores do partido do presidente Askar Akaiev organizaram protestos e reclamaram fraude eleitoral.
Apesar de terem concentrado pouco mais de sete mil pessoas em três cidades do país, os partidos e as ONG’s prometem aumentar a mobilização e desencadear um processo semelhante ao decorrido na Geórgia, em 2003, e na Ucrânia em 2004.
A OSCE denunciou irregularidades e falta de transparência, fazendo eco das queixas apresentadas pela oposição.
Mike Stone, director «Casa da Liberdade», acusou o governo de cortar o fornecimento de energia eléctrica à organização e esclareceu que só o auxílio da embaixada norte-americana permitiu a actividade pós-eleitoral.
Stephen Young, representante diplomático dos EUA, sublinhou que «o país tem a oportunidade de reafirmar o seu papel de líder democrático na região», declarações que encaixam nos 450 mil euros doados por Washington como contributo para a «transparência» do processo.
A oposição ameaça o país com a «revolução das túlipas», contando para tal com o suporte de dezenas de ONG’s.
Uma das mais poderosas, a «Coligação para a Democracia e Sociedade Civil», revela num sítio Internet que pretende «implementar um programa piloto desenvolvido pelo presidente do Banco Mundial, James Wolfensohn».
A coligação pretende ainda eleger «duas ou três ONG’s responsáveis pelos fundos dos doadores», em parceria com a «sociedade civil e com o sector privado».