Dedicação e militância
Os militantes de todos os concelhos estão envolvidos nas distribuições, num esforço de descentralização, mas conciliar os horários dos vários militantes envolvidos – também eles trabalhadores – não é tarefa fácil e muitas vezes implica sacrifícios pessoais. «Para fazermos uma distribuição na Yasaki em Gaia, um camarada, que tem turnos nocturnos, fez uma directa», lembra João Silva. «Há muitos exemplos de dedicação e de militância, grandes valores na JCP. Temos de encarar as dificuldades e as falhas de uma forma pragmática e realista, mas, estando conscientes disso, temos a certeza da importância deste trabalho, da JCP estar nas empresas, afirmando-se como uma organização de classe, de falar com os trabalhadores, de procurar esclarecer e procurar aprender. É um trabalho difícil, mas não estamos dispostos a fazê-lo», acrescenta.
No interior do distrito, as distribuições são feitas de uma forma diferente, adaptando-se à realidade local. E, se as dificuldades não são poucas na cidade do Porto, nas localidades mais pequenas estas aumentam, nomeadamente por «falta de mãos». «Mas existe um grande potencial de desenvolvimento do trabalho, porque aí a maioria dos militantes da JCP são trabalhadores. Muitas vezes temos de recorrer à organização central, no Porto, para nos auxiliar nas distribuições», conta Gonçalo Pereira.
«No interior do distrito, a situação não é alarmante, já é dramática, também com o trabalho infantil. Muita gente deixa a escola e começa a trabalhar porque não tem opção, tem de ser...», refere João Silva.
No interior do distrito, as distribuições são feitas de uma forma diferente, adaptando-se à realidade local. E, se as dificuldades não são poucas na cidade do Porto, nas localidades mais pequenas estas aumentam, nomeadamente por «falta de mãos». «Mas existe um grande potencial de desenvolvimento do trabalho, porque aí a maioria dos militantes da JCP são trabalhadores. Muitas vezes temos de recorrer à organização central, no Porto, para nos auxiliar nas distribuições», conta Gonçalo Pereira.
«No interior do distrito, a situação não é alarmante, já é dramática, também com o trabalho infantil. Muita gente deixa a escola e começa a trabalhar porque não tem opção, tem de ser...», refere João Silva.