Rússia e Irão assinam acordo
A Rússia e o Irão assinaram no domingo, 27 de Fevereiro, um acordo que garante o fornecimento ao Irão, por Moscovo, do combustível que aquele país necessita para desenvolver o seu programa nuclear.
O acordo inclui um protocolo adicional segundo o qual Teerão se compromete a reenviar para a Rússia o combustível usado, assegurando desta forma que o mesmo não será utilizado para fins militares, como os EUA têm vindo a dizer que é a intenção das autoridades iranianas.
Apesar das garantias do Kremlin de que a sua cooperação com o Irão é estritamente civil, os EUA acusam o regime iraniano de estar a desenvolver armamento nuclear em segredo. É sintomático que no próprio dia da assinatura do acordo tenha sido publicada uma notícia no diário norte-americano The Washington Post, onde se afirma que o programa de armas nucleares iraniano começou em 1987 com colaboradores do cientista paquistanês Abdul Qader Jan, conhecido como o pai da bomba atómica do Paquistão, que alegadamente vendiam materiais nucleares no mercado negro. Nessa data, segundo o jornal, Teerão terá comprado planos para uma centrifugadora e um programa rudimentar para o enriquecimento de urânio.
Numa aparente tentativa de acalmar a notória irritação de Washington face à colaboração russo-iraniana, o acordo agora assinado estipula que o fornecimento de combustível só começará quando a central nuclear de Bushehr «estiver pronta», ou seja, daqui a um ano.
Segundo o responsável pelo programa nuclear iraniano, Gholam Reza Aghazadeh, citado pelo diário espanhol El Periódico, as obras de construção da central de Busherh, no Golfo Pérsico, estão concluídas no fundamental e «nos próximos dez meses» ficarão completos os trabalhos de montagem do respectivo equipamento. Espera-se que o primeiro reactor da central comece a funcionar em Março de 2006.
O acordo entre a Rússia e o Irão foi assinado três dias depois da cimeira que reuniu em Moscovo Vladimir Putin e George Bush.
O acordo inclui um protocolo adicional segundo o qual Teerão se compromete a reenviar para a Rússia o combustível usado, assegurando desta forma que o mesmo não será utilizado para fins militares, como os EUA têm vindo a dizer que é a intenção das autoridades iranianas.
Apesar das garantias do Kremlin de que a sua cooperação com o Irão é estritamente civil, os EUA acusam o regime iraniano de estar a desenvolver armamento nuclear em segredo. É sintomático que no próprio dia da assinatura do acordo tenha sido publicada uma notícia no diário norte-americano The Washington Post, onde se afirma que o programa de armas nucleares iraniano começou em 1987 com colaboradores do cientista paquistanês Abdul Qader Jan, conhecido como o pai da bomba atómica do Paquistão, que alegadamente vendiam materiais nucleares no mercado negro. Nessa data, segundo o jornal, Teerão terá comprado planos para uma centrifugadora e um programa rudimentar para o enriquecimento de urânio.
Numa aparente tentativa de acalmar a notória irritação de Washington face à colaboração russo-iraniana, o acordo agora assinado estipula que o fornecimento de combustível só começará quando a central nuclear de Bushehr «estiver pronta», ou seja, daqui a um ano.
Segundo o responsável pelo programa nuclear iraniano, Gholam Reza Aghazadeh, citado pelo diário espanhol El Periódico, as obras de construção da central de Busherh, no Golfo Pérsico, estão concluídas no fundamental e «nos próximos dez meses» ficarão completos os trabalhos de montagem do respectivo equipamento. Espera-se que o primeiro reactor da central comece a funcionar em Março de 2006.
O acordo entre a Rússia e o Irão foi assinado três dias depois da cimeira que reuniu em Moscovo Vladimir Putin e George Bush.