Mal-estar alastra
O Sector Intelectual da Direcção da Organização Regional de Faro do PCP está preocupada com os atrasos e mesmo ausência de uma perspectiva real de programação, de lançamento e diversidade artística de Faro, Capital da Cultura, evento que deveria constituir um factor «fortemente potenciador do desenvolvimento cultural da Região».
De acordo com o PCP, «a ideia que transparece» é que as estruturas associativas e culturais «olham com desconfiança» para todo o processo. Na verdade, dizem os comunistas o mal-estar alastra, em resultado de «esclarecimentos que não são produzidos ou são atabalhoadamente produzidos», descredibilizando quer a iniciativa quer os seus responsáveis. Primeiro foi a afirmação de que em Janeiro haveria anúncios sobre o evento, agora, é de que os haverá até ao fim de Fevereiro. Ou seja, até à data, nada!
O PCP, que lamenta esta situação, não a dissocia, porém, «dos interesses instalados na região e das políticas que os vêm servindo ano após ano» e a verdade é que as questões culturais devem ser encaradas «não com uma visão instrumental mas como uma aposta estratégica para o desenvolvimento da região».
Assim, a DORAL apela «aos homens e às mulheres das artes e das letras, aos intelectuais da região, ao movimento associativo e popular» para que, através da sua acção, contribuam não apenas para a realização de Faro, Capital da Cultura «em condições de dignidade e prestígio», mas exijam também uma «programação diversificada, democrática e com olhos postos no futuro», evitando o «show off» mediático, que pouco ou nada contribuirão «para fixar raízes» que impulsionem uma afirmação cultural da região para além de 2005.
De acordo com o PCP, «a ideia que transparece» é que as estruturas associativas e culturais «olham com desconfiança» para todo o processo. Na verdade, dizem os comunistas o mal-estar alastra, em resultado de «esclarecimentos que não são produzidos ou são atabalhoadamente produzidos», descredibilizando quer a iniciativa quer os seus responsáveis. Primeiro foi a afirmação de que em Janeiro haveria anúncios sobre o evento, agora, é de que os haverá até ao fim de Fevereiro. Ou seja, até à data, nada!
O PCP, que lamenta esta situação, não a dissocia, porém, «dos interesses instalados na região e das políticas que os vêm servindo ano após ano» e a verdade é que as questões culturais devem ser encaradas «não com uma visão instrumental mas como uma aposta estratégica para o desenvolvimento da região».
Assim, a DORAL apela «aos homens e às mulheres das artes e das letras, aos intelectuais da região, ao movimento associativo e popular» para que, através da sua acção, contribuam não apenas para a realização de Faro, Capital da Cultura «em condições de dignidade e prestígio», mas exijam também uma «programação diversificada, democrática e com olhos postos no futuro», evitando o «show off» mediático, que pouco ou nada contribuirão «para fixar raízes» que impulsionem uma afirmação cultural da região para além de 2005.