Direita sai derrotada, CDU reforça-se
As organizações do PCP e activistas da CDU fizeram de imediato uma primeira avaliação dos resultados eleitorais a nível regional, independentemente da análise mais aprofundada a que posteriormente vão proceder.
Organizações do PCP satisfeitas com resultados eleitorais
A esmagadora derrota da direita e o reforço da CDU em termos de votos, de percentagem e de deputados, tornando-se a terceira força a nível nacional, são os aspectos dos resultados eleitorais mais sublinhados pelos comunistas e seus aliados, unânimes na saudação aos seus activistas e simpatizantes, sem os quais tais resultados não teriam sido possíveis.
A Direcção da Organização Regional de Beja do PCP considera mesmo que o distrito de Beja deu um importante contributo para a derrota dos partidos do Governo, que não elegeram qualquer deputado pelo círculo eleitoral de Beja, em particular para a derrota do PSD que, no distrito, obtém o pior resultado de sempre, 12,8%. A CDU, pelo contrário, conseguiu uma importante vitória, aumentando em 13 dos 14 concelhos do distrito, relativamente a 2002, tanto em número total de votos (1084) como em termos percentuais (5,4%). Ao mesmo tempo, mantém a eleição de um dos três deputados eleitos pelo círculo de Beja e, no essencial, a sua percentagem de votos - 24,08%, a maior percentagem obtida pela CDU no País -, passando de terceira para segunda força política em Alvito, Barrancos e Odemira.
No Algarve, por outro lado, a CDU considera que os resultados obtidos nestas eleições vêm criar melhores condições para o prosseguimento da sua intervenção e exorta os algarvios a prosseguir o mesmo rumo de reforço da CDU nas próximas eleições autárquicas. Até porque o povo do Algarve sabe que pode continuar a contar com a Coligação «na luta pela melhoria das condições de vida, pelo emprego, pelo trabalho com direitos, pela educação, pela saúde, pelo direito a uma velhice digna, pelo ambiente, pela paz».
Manter vigilância
Mas os comunistas e seus aliados não deixam, também, de expressar a sua preocupação com a maioria absoluta do PS e de alertar para a necessidade de manter a vigilância relativamente à política do futuro Governo. Aliás, como sublinha a Comissão Coordenadora de Ovar da CDU, essa maioria absoluta «não augura nada de bom, tendo em conta o passado não muito distante».
A CDU/Ovar, lamentando, embora, a não eleição de Ilda Figueiredo por Aveiro, valoriza por outro lado, a subida de mais de 4 mil votos no distrito, sendo que no concelho de Ovar a Coligação sobe em todas as freguesias, aumentando em 44% a sua votação face às eleições anteriores. Resultados que, em sua opinoão, confirmam «a simpatia crescente de largas camadas da população» face ao seu trabalho e propostas.
Também a votação do BE tem sido analisada, ainda que sem grande relevo. Enquanto, por exemplo, a CDU Algarve se congratula com o facto de o BE não ter atingido o seu objectivo «arrogantemente formulado» de ser a terceira força, em Ovar, a CDU considera que os resultados obtidos por aquele partido confirmam «a sua vocação político-mediática», já que consegue «canalizar para si» parte do descontentamento popular, «sem propor qualquer alternativa clara».
A Direcção da Organização Regional de Beja do PCP considera mesmo que o distrito de Beja deu um importante contributo para a derrota dos partidos do Governo, que não elegeram qualquer deputado pelo círculo eleitoral de Beja, em particular para a derrota do PSD que, no distrito, obtém o pior resultado de sempre, 12,8%. A CDU, pelo contrário, conseguiu uma importante vitória, aumentando em 13 dos 14 concelhos do distrito, relativamente a 2002, tanto em número total de votos (1084) como em termos percentuais (5,4%). Ao mesmo tempo, mantém a eleição de um dos três deputados eleitos pelo círculo de Beja e, no essencial, a sua percentagem de votos - 24,08%, a maior percentagem obtida pela CDU no País -, passando de terceira para segunda força política em Alvito, Barrancos e Odemira.
No Algarve, por outro lado, a CDU considera que os resultados obtidos nestas eleições vêm criar melhores condições para o prosseguimento da sua intervenção e exorta os algarvios a prosseguir o mesmo rumo de reforço da CDU nas próximas eleições autárquicas. Até porque o povo do Algarve sabe que pode continuar a contar com a Coligação «na luta pela melhoria das condições de vida, pelo emprego, pelo trabalho com direitos, pela educação, pela saúde, pelo direito a uma velhice digna, pelo ambiente, pela paz».
Manter vigilância
Mas os comunistas e seus aliados não deixam, também, de expressar a sua preocupação com a maioria absoluta do PS e de alertar para a necessidade de manter a vigilância relativamente à política do futuro Governo. Aliás, como sublinha a Comissão Coordenadora de Ovar da CDU, essa maioria absoluta «não augura nada de bom, tendo em conta o passado não muito distante».
A CDU/Ovar, lamentando, embora, a não eleição de Ilda Figueiredo por Aveiro, valoriza por outro lado, a subida de mais de 4 mil votos no distrito, sendo que no concelho de Ovar a Coligação sobe em todas as freguesias, aumentando em 44% a sua votação face às eleições anteriores. Resultados que, em sua opinoão, confirmam «a simpatia crescente de largas camadas da população» face ao seu trabalho e propostas.
Também a votação do BE tem sido analisada, ainda que sem grande relevo. Enquanto, por exemplo, a CDU Algarve se congratula com o facto de o BE não ter atingido o seu objectivo «arrogantemente formulado» de ser a terceira força, em Ovar, a CDU considera que os resultados obtidos por aquele partido confirmam «a sua vocação político-mediática», já que consegue «canalizar para si» parte do descontentamento popular, «sem propor qualquer alternativa clara».