Contradições em Gondomar
A CDU de Gondomar acusou a Câmara Municipal de ter aprovado um modelo de gestão municipal «esgotado» e incapaz de resolver os problemas do concelho.
Em comunicado, difundido na passada semana, os eleitos do PCP sustentam que as Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara de Gondomar para 2005 «são a confirmação de que o modelo de gestão seguido pela maioria PSD ao longo do última década está esgotado». Este modelo, acrescentam, já provou não ser capaz de resolver os principais problemas estruturais que têm impedido o desenvolvimento sócio-económico de Gondomar.
A CDU de Gondomar acusa ainda a autarquia de continuar a reger o seu mandato com «ausência de planificação de objectivos e definição clara de prioridades». No que se refere à habitação social, exemplifica, apesar do PSD continuar a eleger este capítulo como prioridade, «nos últimos três anos apenas foram entregues 256 habitações», contra o previsto nas Grandes Opções do Plano para 2002, que apontava como objectivo - através de um protocolo celebrado com o Instituto Nacional de Habitação (INH) em 2001 - a aquisição de 900.
«Curiosamente, ou talvez não, nas Grandes Opções do Plano para 2005, coloca (o PSD) como objectivo a aquisição de 1500 habitações sociais, sem que seja conhecida qualquer garantia de acréscimo de financiamento por parte do INH», argumenta a CDU.
Falta de rigor
O dossiê da linha do metro para Gondomar é também alvo de criticas por parte dos comunistas, que recordam que, em 2002, o PSD prometeu que o metropolitano estaria em funcionamento até Junho de 2004. «O PSD diz agora, nas Grandes Opções do Plano para 2005, que a obra deverá arrancar já em 2005, estando previsto o seu terminus para 2006. Enfim, contradições e ficções», sustentam.
Para a CDU, é «evidente» que «a megalomania de propostas de Grandes Opções do Plano para 2005 não se coaduna com a exigência de uma definição de prioridades para os investimentos municipais assente
numa estratégia de desenvolvimento clara», com a identificação dos principais eixos de intervenção.
Os comunistas referem ainda que no orçamento da Câmara de Gondomar para este ano «há uma clara falta de rigor na previsão de receitas e despesas», pois dizem acreditar que o documento está «extremamente empolado do lado da receita», que a própria maioria do PSD reconhece.
Em comunicado, difundido na passada semana, os eleitos do PCP sustentam que as Grandes Opções do Plano e Orçamento da Câmara de Gondomar para 2005 «são a confirmação de que o modelo de gestão seguido pela maioria PSD ao longo do última década está esgotado». Este modelo, acrescentam, já provou não ser capaz de resolver os principais problemas estruturais que têm impedido o desenvolvimento sócio-económico de Gondomar.
A CDU de Gondomar acusa ainda a autarquia de continuar a reger o seu mandato com «ausência de planificação de objectivos e definição clara de prioridades». No que se refere à habitação social, exemplifica, apesar do PSD continuar a eleger este capítulo como prioridade, «nos últimos três anos apenas foram entregues 256 habitações», contra o previsto nas Grandes Opções do Plano para 2002, que apontava como objectivo - através de um protocolo celebrado com o Instituto Nacional de Habitação (INH) em 2001 - a aquisição de 900.
«Curiosamente, ou talvez não, nas Grandes Opções do Plano para 2005, coloca (o PSD) como objectivo a aquisição de 1500 habitações sociais, sem que seja conhecida qualquer garantia de acréscimo de financiamento por parte do INH», argumenta a CDU.
Falta de rigor
O dossiê da linha do metro para Gondomar é também alvo de criticas por parte dos comunistas, que recordam que, em 2002, o PSD prometeu que o metropolitano estaria em funcionamento até Junho de 2004. «O PSD diz agora, nas Grandes Opções do Plano para 2005, que a obra deverá arrancar já em 2005, estando previsto o seu terminus para 2006. Enfim, contradições e ficções», sustentam.
Para a CDU, é «evidente» que «a megalomania de propostas de Grandes Opções do Plano para 2005 não se coaduna com a exigência de uma definição de prioridades para os investimentos municipais assente
numa estratégia de desenvolvimento clara», com a identificação dos principais eixos de intervenção.
Os comunistas referem ainda que no orçamento da Câmara de Gondomar para este ano «há uma clara falta de rigor na previsão de receitas e despesas», pois dizem acreditar que o documento está «extremamente empolado do lado da receita», que a própria maioria do PSD reconhece.