Reitor de Coimbra critica ministro
O reitor da Universidade de Coimbra critica o Ministério da Ciência e do Ensino Superior por preparar uma redução das vagas nas universidades públicas, pondo em causa a anunciada intenção de «reforçar a autonomia das instituições no processo de selecção dos seus estudantes».
«Tal intenção perde toda a credibilidade a partir do momento em que o ministro anuncia que se prepara para impor administrativamente uma redução cega e arbitrária do numerus clausus às universidades públicas», afirma Seabra Santos, num documento apresentado na reunião do Senado da Universidade de Coimbra e que foi enviado à tutela.
Considerando como «meras orientações muito gerais» as medidas anunciadas pelo ministro Pedro Lynce para proceder à revisão da legislação do ensino superior, Seabra Santos afirma que «com esta medida ataca-se a essência do princípio da autonomia» universitária. O reitor refere ainda que a qualidade do ensino superior «não pode servir apenas como slogan politicamente correcto».
Quanto às propinas, Seabra Santos considera que «deve continuar a praticar-se um regime único a nível nacional» e que cabe ao Governo fixar o montante e não as universidades.
«Tal intenção perde toda a credibilidade a partir do momento em que o ministro anuncia que se prepara para impor administrativamente uma redução cega e arbitrária do numerus clausus às universidades públicas», afirma Seabra Santos, num documento apresentado na reunião do Senado da Universidade de Coimbra e que foi enviado à tutela.
Considerando como «meras orientações muito gerais» as medidas anunciadas pelo ministro Pedro Lynce para proceder à revisão da legislação do ensino superior, Seabra Santos afirma que «com esta medida ataca-se a essência do princípio da autonomia» universitária. O reitor refere ainda que a qualidade do ensino superior «não pode servir apenas como slogan politicamente correcto».
Quanto às propinas, Seabra Santos considera que «deve continuar a praticar-se um regime único a nível nacional» e que cabe ao Governo fixar o montante e não as universidades.