Sindicatos saúdam demissão
Nas primeiras reacções ao anúncio da intenção do Presidente da República, as organizações sindicais destacam o valor da luta dos trabalhadores para o despedimento do Governo.
É urgente reparar os prejuízos causados pelos governos PSD-CDS/PP
Foi essa a principal mensagem da União dos Sindicatos de Setúbal, que lembrou terem sido estes quatro meses, desde «a errada decisão de não convocar eleições antecipadas», um período «de aumento de desemprego, de ataques ao aparelho produtivo, de aumentos do custo de vida, de ataques aos direitos dos trabalhadores», mas igualmente «de luta, nas empresas, nos sectores e a nível nacional». Após «quatro meses de luta e de exigência de uma nova política e de um novo Governo», a USS «saúda os trabalhadores do distrito pela vitória agora alcançada e exorta-os a prosseguir, em unidade a luta pelos seus objectivos».
A decisão do PR «constituiu um indesmentível momento de vitória para os trabalhadores da Função Pública», afirmou a federação do sector. A FNSFP nota que no mesmo dia em que Santana soube que ia ser despedido, a reunião de Bagão Félix com a Frente Comum de Sindicatos comprovou «que este Governo, para além de incompetente, era igualmente autoritário, negando o direito à negociação salarial e impondo um valor sem possibilidade de contraposição». Na nova situação, «este Governo fica impedido de tomar novas decisões que possam pôr em causa a estrutura da Administração Pública, a sua independência e os direitos dos trabalhadores».
«A mais profunda satisfação» foi manifestada pelo Sindicato dos Professores da Região Centro, pois «é posto fim a um caminho muito negativo que estava a ser percorrido pelo Governo e pela sua política».
A decisão do PR «constituiu um indesmentível momento de vitória para os trabalhadores da Função Pública», afirmou a federação do sector. A FNSFP nota que no mesmo dia em que Santana soube que ia ser despedido, a reunião de Bagão Félix com a Frente Comum de Sindicatos comprovou «que este Governo, para além de incompetente, era igualmente autoritário, negando o direito à negociação salarial e impondo um valor sem possibilidade de contraposição». Na nova situação, «este Governo fica impedido de tomar novas decisões que possam pôr em causa a estrutura da Administração Pública, a sua independência e os direitos dos trabalhadores».
«A mais profunda satisfação» foi manifestada pelo Sindicato dos Professores da Região Centro, pois «é posto fim a um caminho muito negativo que estava a ser percorrido pelo Governo e pela sua política».