Uma mais valia para a sociedade
Ana Chambel, trabalhadora-estudante de Évora, faz da JCP uma mais valia para a sua vida. Primeiro, porque recolhe informações sobre os seus direitos; depois, porque se enquadra num colectivo que pretende melhorar o mundo.
Ana procurava, «não um “elixir” que resolvesse tudo aquilo que faz parte da problemática de um jovem nos dias de hoje, mas sim encontrar um grupo que, tendo consciência dos problemas, tenta de alguma forma chamar outros à consciência. Para além disso, a JCP pode ser o caminho para novas aprendizagens pessoais e partilha de experiências».
Este ano, foi a primeira vez que Ana foi à Festa do Avante!. A experiência foi tão marcante que decidiu juntar-se à JCP. «Nem estava incluído nas “férias do Verão”, mas, por insistência de uma camarada amiga, achei que seria engraçado tomar contacto com toda essa “comunidade”. Foi uma experiência muito boa. Superou em tudo as minhas expectativas, pelo convívio mas principalmente pelo espírito de cooperação e pela união das gerações», recorda.
Ana Chambel tinha algumas expectativas em relação à JCP, «até porque já observava o movimento há algum tempo». Três meses depois de aderir à organização, ainda está em fase «de adaptação». «Ou seja, dentro das minhas capacidades ajudo no que é necessário, intervenho dando opiniões sobre o estatuto de trabalhador-estudante e tento pesquisar o mais possível sobre a origem do movimento comunista e sobre a maneira como se difundiu na nossa sociedade entre os jovens portugueses», explica. Actualmente, está a participar na criação do cartaz comemorativo dos 25 anos da JCP que vai ser colado no concelho de Évora. «Só tenho pena de não ter disponibilidade para me tornar tão activa como desejo», confessa.
Preocupações
Ana Chambel considera que o capital está cada vez mais no centro da acção dos países, «com grandes potências a destruir civilizações em busca de petróleos e outros ouros». «Cada vez menos se apoiam as causas mais humanas, cada vez menos se dá a devida importância à formação e à informação dos jovens», acrescenta.
Mas as preocupações não se ficam por aqui: «Assusta-me o facto da falta de condições e de obstáculos que um jovem trabalhador encontra ao iniciar a sua vida laboral, a falta de informação, o desrespeito muitas vezes por parte da entidade patronal.»
Como trabalhadora-estudante, Ana pode falar na primeira pessoa. Estudo e trabalho «acabam por não ser um complemento, mas sim um entrave, gerando conflitos de ordem profissional que muitas vezes culmina ou num mau ambiente profissional (que pode até levar ao desemprego) ou numa desistência ou mau aproveitamento escolar».
«Neste contexto, a JCP tem sido uma mais valia no meu caso particular, a nível de informação sobre direitos e direccionando-me para o sindicato a que me posso dirigir. Nesta etapa tem sido uma ajuda.» Mais do que isso, a organização é um espaço de «cooperação entre os membros, que expõem ideias para chegar a formas de intervenção». Porque, afinal, a JCP é «um grupo de pessoas que tenta consciencializar as comunidades sobre os problemas mais directos que nos afectam, arranjando meios para intervir».
Ana procurava, «não um “elixir” que resolvesse tudo aquilo que faz parte da problemática de um jovem nos dias de hoje, mas sim encontrar um grupo que, tendo consciência dos problemas, tenta de alguma forma chamar outros à consciência. Para além disso, a JCP pode ser o caminho para novas aprendizagens pessoais e partilha de experiências».
Este ano, foi a primeira vez que Ana foi à Festa do Avante!. A experiência foi tão marcante que decidiu juntar-se à JCP. «Nem estava incluído nas “férias do Verão”, mas, por insistência de uma camarada amiga, achei que seria engraçado tomar contacto com toda essa “comunidade”. Foi uma experiência muito boa. Superou em tudo as minhas expectativas, pelo convívio mas principalmente pelo espírito de cooperação e pela união das gerações», recorda.
Ana Chambel tinha algumas expectativas em relação à JCP, «até porque já observava o movimento há algum tempo». Três meses depois de aderir à organização, ainda está em fase «de adaptação». «Ou seja, dentro das minhas capacidades ajudo no que é necessário, intervenho dando opiniões sobre o estatuto de trabalhador-estudante e tento pesquisar o mais possível sobre a origem do movimento comunista e sobre a maneira como se difundiu na nossa sociedade entre os jovens portugueses», explica. Actualmente, está a participar na criação do cartaz comemorativo dos 25 anos da JCP que vai ser colado no concelho de Évora. «Só tenho pena de não ter disponibilidade para me tornar tão activa como desejo», confessa.
Preocupações
Ana Chambel considera que o capital está cada vez mais no centro da acção dos países, «com grandes potências a destruir civilizações em busca de petróleos e outros ouros». «Cada vez menos se apoiam as causas mais humanas, cada vez menos se dá a devida importância à formação e à informação dos jovens», acrescenta.
Mas as preocupações não se ficam por aqui: «Assusta-me o facto da falta de condições e de obstáculos que um jovem trabalhador encontra ao iniciar a sua vida laboral, a falta de informação, o desrespeito muitas vezes por parte da entidade patronal.»
Como trabalhadora-estudante, Ana pode falar na primeira pessoa. Estudo e trabalho «acabam por não ser um complemento, mas sim um entrave, gerando conflitos de ordem profissional que muitas vezes culmina ou num mau ambiente profissional (que pode até levar ao desemprego) ou numa desistência ou mau aproveitamento escolar».
«Neste contexto, a JCP tem sido uma mais valia no meu caso particular, a nível de informação sobre direitos e direccionando-me para o sindicato a que me posso dirigir. Nesta etapa tem sido uma ajuda.» Mais do que isso, a organização é um espaço de «cooperação entre os membros, que expõem ideias para chegar a formas de intervenção». Porque, afinal, a JCP é «um grupo de pessoas que tenta consciencializar as comunidades sobre os problemas mais directos que nos afectam, arranjando meios para intervir».