PCP exige acção do Governo
Multinacionais agem a belo prazer com total impunidade
O Grupo Parlamentar do PCP instou o Governo a esclarecer o que está a ser feito pela Inspecção de Trabalho e pelo Ministério das Actividades Económicas para travar o despedimento colectivo de 202 trabalhadores da empresa LEAR, Componentes para Automóveis, Lda.
Os trabalhadores atingidos laboram na unidade industrial de Valongo, uma das três que aquela multinacional (que integra a multinacional com o mesmo nome) detém no nosso País.
Invocada como pretexto pela multinacional, que anunciou publicamente a sua intenção de concretizar o despedimento até final de Dezembro próximo, é a diminuição de encomendas provenientes da Jaguar, seu único cliente. Alegado motivo que levou a empresa, nos últimos dois a três meses, como denuncia o deputado comunista Honório Novo em requerimento sobre o assunto dirigido ao Governo, a cessar todos os contratos a termo existentes, em número não anunciado, e a rescindir várias dezenas de contratos de trabalho (cerca de 75 entre 30 de Setembro e 22 de Outubro).
O despedimento colectivo é assim, na perspectiva do parlamentar do PCP, uma continuação do «processo de despedimentos "seleccionados"» levado a cabo na unidade de Valongo desde 2001, ano em que na empresa ainda laboravam mais de dois mil e quinhentos trabalhadores.
A LEAR pretende manter apenas 706 trabalhadores ao seu serviço a partir do próximo dia 1 de Janeiro de 2005.
Para Honório Novo é fundamental, por conseguinte, que o Governo intervenha na defesa dos postos de trabalho, seja em Valongo seja «nas eventuais consequências que o pretexto agora invocado (a diminuição de encomendas) possa também ter nas unidades de Póvoa de Lanhoso ou de Palmela».
Os trabalhadores atingidos laboram na unidade industrial de Valongo, uma das três que aquela multinacional (que integra a multinacional com o mesmo nome) detém no nosso País.
Invocada como pretexto pela multinacional, que anunciou publicamente a sua intenção de concretizar o despedimento até final de Dezembro próximo, é a diminuição de encomendas provenientes da Jaguar, seu único cliente. Alegado motivo que levou a empresa, nos últimos dois a três meses, como denuncia o deputado comunista Honório Novo em requerimento sobre o assunto dirigido ao Governo, a cessar todos os contratos a termo existentes, em número não anunciado, e a rescindir várias dezenas de contratos de trabalho (cerca de 75 entre 30 de Setembro e 22 de Outubro).
O despedimento colectivo é assim, na perspectiva do parlamentar do PCP, uma continuação do «processo de despedimentos "seleccionados"» levado a cabo na unidade de Valongo desde 2001, ano em que na empresa ainda laboravam mais de dois mil e quinhentos trabalhadores.
A LEAR pretende manter apenas 706 trabalhadores ao seu serviço a partir do próximo dia 1 de Janeiro de 2005.
Para Honório Novo é fundamental, por conseguinte, que o Governo intervenha na defesa dos postos de trabalho, seja em Valongo seja «nas eventuais consequências que o pretexto agora invocado (a diminuição de encomendas) possa também ter nas unidades de Póvoa de Lanhoso ou de Palmela».