Degradação acentua-se
A política de direita continua a procurar degradar e esvaziar o Serviço Nacional de Saúde que, criado há 25 anos, atingiu elevados níveis de prestação de cuidados, chegando a ser considerado pela Organização Mundial de Saúde como o 12.º melhor a nível mundial. O seu objectivo é, de facto, proceder à sua parcial ou total privatização, transformando-o num «negócio fabuloso» para os Grupos Mellos, Espírito Santo e outros, nacionais e estrangeiros.
A acusação pertence ao Sector de Saúde da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP que dá como exemplo das consequências desta política o que se passa no Hospital Egas Moniz.
Segundo relatórios oficiais e declarações dos próprios utentes, neste hospital existem vários aparelhos de ar condicionado obsoletos, sendo ainda que a mudança de filtros não é feita atempadamente; as instalações são deficientemente conservadas, encontrando-se algumas em franco estado de degradação; o espaço da sala de espera das consultas externas é insuficiente, obrigando os utentes a esperar nos corredores; a mudança de lençóis não é feita com a necessária frequência; há diversas falhas de assistência e tratamento hospitalar, de noite e aos fins-de-semana; há carência profissionais de saúde, particularmente de enfermeiros e auxiliares, situação que se procura esconder com a gradual redução do seu número por turno/serviço e o recurso à sub-contratação (às vezes à hora). A isto acresce o facto de os profissionais sub-contratados auferirem remunerações inferiores e de se assistir a uma maior rotatividade e descontinuidade de cuidados, o que agrava a desumanização desses cuidados e a insegurança dos utentes.
O PCP valoriza o esforço e entrega dos profissionais do Egas Moniz no sentido de assegurar o nível e qualidade de cuidados de saúde ali prestado mas entende que os factos referidos mostram á evidência que a política de direita coloca os interesses económicos à frente do direito à saúde. Com esta denúncia, os comunistas pretendem «quebrar silêncios» sobre situações inaceitáveis, alertar para as opções em curso naquele hospital; exigir a rectificação urgente destes graves problemas.
A acusação pertence ao Sector de Saúde da Direcção da Organização Regional de Lisboa do PCP que dá como exemplo das consequências desta política o que se passa no Hospital Egas Moniz.
Segundo relatórios oficiais e declarações dos próprios utentes, neste hospital existem vários aparelhos de ar condicionado obsoletos, sendo ainda que a mudança de filtros não é feita atempadamente; as instalações são deficientemente conservadas, encontrando-se algumas em franco estado de degradação; o espaço da sala de espera das consultas externas é insuficiente, obrigando os utentes a esperar nos corredores; a mudança de lençóis não é feita com a necessária frequência; há diversas falhas de assistência e tratamento hospitalar, de noite e aos fins-de-semana; há carência profissionais de saúde, particularmente de enfermeiros e auxiliares, situação que se procura esconder com a gradual redução do seu número por turno/serviço e o recurso à sub-contratação (às vezes à hora). A isto acresce o facto de os profissionais sub-contratados auferirem remunerações inferiores e de se assistir a uma maior rotatividade e descontinuidade de cuidados, o que agrava a desumanização desses cuidados e a insegurança dos utentes.
O PCP valoriza o esforço e entrega dos profissionais do Egas Moniz no sentido de assegurar o nível e qualidade de cuidados de saúde ali prestado mas entende que os factos referidos mostram á evidência que a política de direita coloca os interesses económicos à frente do direito à saúde. Com esta denúncia, os comunistas pretendem «quebrar silêncios» sobre situações inaceitáveis, alertar para as opções em curso naquele hospital; exigir a rectificação urgente destes graves problemas.