«The Economist» acusa Berlusconi
A revista britânica «The Economist» considera que o primeiro-ministro italiano, Silvio Berlusconi, não tem «autoridade moral» para presidir à União Europeia, o que sucederá a partir de 1 de Julho, e que «devia demitir-se».
Na sua edição de sexta-feira, dia 9, o afirma que «politicamente, a Europa está dividida» e que a próxima presidência da UE precisa de «muita clarividência, diplomacia e autoridade moral indiscutível».
«A Itália pode dar provas dessa autoridade? Ou melhor, o seu primeiro-ministro Silvio Berlusconi, pode (dar essa prova)? A nossa resposta é não».
«Há dois anos, quando Berlusconi fazia campanha para ser primeiro-ministro, nós explicámos porque é que pensávamos que ele não era qualificado para o cargo», lembra o semanário, que foi alvo nessa altura de uma queixa em tribunal por difamação do chefe do governo italiano.
A publicação ironiza também com a alegada «conspiração comunista» de que Berlusconi diz estar a ser vítima e da qual , «The Economist faz aparentemente parte».
«Se o senhor Berlusconi é verdadeiramente vítima de uma conspiração, deve provar isso ao mundo. A melhor maneira de o fazer, para alguém na sua posição, é demitir-se do seu cargo e defender-se nos tribunais», sustenta a revista.
«Se o seu nome for totalmente limpo, e só então apenas, os europeus poderão aceitar que ele fale em nome da Europa», sublinha o artigo, lembrando a maioria dos processos contra Silvio Berlusconi não teve andamento processual devido a «prescrições previstas em Itália, ou a novas modificações à lei, aparentemente destinadas a favorecer o primeiro-ministro enquanto arguido».
Na sua edição de sexta-feira, dia 9, o afirma que «politicamente, a Europa está dividida» e que a próxima presidência da UE precisa de «muita clarividência, diplomacia e autoridade moral indiscutível».
«A Itália pode dar provas dessa autoridade? Ou melhor, o seu primeiro-ministro Silvio Berlusconi, pode (dar essa prova)? A nossa resposta é não».
«Há dois anos, quando Berlusconi fazia campanha para ser primeiro-ministro, nós explicámos porque é que pensávamos que ele não era qualificado para o cargo», lembra o semanário, que foi alvo nessa altura de uma queixa em tribunal por difamação do chefe do governo italiano.
A publicação ironiza também com a alegada «conspiração comunista» de que Berlusconi diz estar a ser vítima e da qual , «The Economist faz aparentemente parte».
«Se o senhor Berlusconi é verdadeiramente vítima de uma conspiração, deve provar isso ao mundo. A melhor maneira de o fazer, para alguém na sua posição, é demitir-se do seu cargo e defender-se nos tribunais», sustenta a revista.
«Se o seu nome for totalmente limpo, e só então apenas, os europeus poderão aceitar que ele fale em nome da Europa», sublinha o artigo, lembrando a maioria dos processos contra Silvio Berlusconi não teve andamento processual devido a «prescrições previstas em Itália, ou a novas modificações à lei, aparentemente destinadas a favorecer o primeiro-ministro enquanto arguido».