Vencer o Governo
A campanha de esclarecimento do PCP, «Consigo para vencermos este Governo», está já por todo o País e consta de um folheto e cinco cartazes. Carlos Carvalhas colou os primeiros.
A crise não é para todos. Os bancos aumentaram os seus lucros
Os ataques aos salários, o desemprego, o aumento dos passes, a instauração de novas portagens e as novas modalidades de pagamento dos serviços de saúde são os temas dos cinco novos cartazes que o PCP tem na rua, integrados na campanha «Consigo para vencermos este Governo», e que começou oficialmente no passado dia 1. Carlos Carvalhas colou, simbolicamente, os primeiros, no Rossio, ao mesmo tempo que, em todo o país, muitos outros militantes faziam o mesmo.
Para além dos cartazes, a campanha de esclarecimento é suportada por um folheto. Para além dos cinco temas que constam dos cartazes, o folheto chama atenção para a tão falada «crise», que afinal parece não ser para todos. E exemplifica com a reforma concedida a Mira Amaral (ex-ministro do PSD) pela Caixa Geral de Depósitos (3600 contos mensais) ou o salário pago à ex-ministra Celeste Cardona, do PP, pela mesma instituição, na ordem dos 3400 contos. O PCP destaca ainda o significativo aumento dos lucros da banca no ano de 2003 (26,3 por cento, ou seja mais 96 milhões de contos). No primeiro trimestre de 2004, os quatro maiores bancos aumentaram os seus lucros em 13 por cento, por comparação com o idêntico período de 2003.
Para os comunistas, é de realçar ainda as 806 nomeações feitas pelo Governo nos primeiros dois meses de exercício, ou seja, mais de 10 por dia. Consciente de que, com a decisão do Presidente da República de dar uma nova oportunidade à coligação PSD-PP, se perdeu uma grande oportunidade de «se libertar o País do Governo», o PCP afirma ser ainda possível derrotar as suas ofensivas e encurtar a sua vigência. Mas para tal, destaca, é fundamental a «luta de todos».
Para além dos cartazes, a campanha de esclarecimento é suportada por um folheto. Para além dos cinco temas que constam dos cartazes, o folheto chama atenção para a tão falada «crise», que afinal parece não ser para todos. E exemplifica com a reforma concedida a Mira Amaral (ex-ministro do PSD) pela Caixa Geral de Depósitos (3600 contos mensais) ou o salário pago à ex-ministra Celeste Cardona, do PP, pela mesma instituição, na ordem dos 3400 contos. O PCP destaca ainda o significativo aumento dos lucros da banca no ano de 2003 (26,3 por cento, ou seja mais 96 milhões de contos). No primeiro trimestre de 2004, os quatro maiores bancos aumentaram os seus lucros em 13 por cento, por comparação com o idêntico período de 2003.
Para os comunistas, é de realçar ainda as 806 nomeações feitas pelo Governo nos primeiros dois meses de exercício, ou seja, mais de 10 por dia. Consciente de que, com a decisão do Presidente da República de dar uma nova oportunidade à coligação PSD-PP, se perdeu uma grande oportunidade de «se libertar o País do Governo», o PCP afirma ser ainda possível derrotar as suas ofensivas e encurtar a sua vigência. Mas para tal, destaca, é fundamental a «luta de todos».