Um mundo de fronteiras
O responsável pelo Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), Ruud Lubbers, afirmou, segunda-feira, que muito embora o número de refugiados tenha sofrido uma diminuição gradual nos últimos anos, o mundo está muito mais fechado a acolhe-los.
O Alto-Comissário, que falava na intervenção de abertura da 55.ª sessão da ACNUR, em Genebra, considerou que «a politização da imigração, a confusão entre refugiados e emigrantes económicos e os medos de redes criminosas e terroristas contribuíram para uma erosão da legislação de asilo em muitos países», facto, adiantou ainda, que limita e dificulta a intervenção da organização.
Os dados divulgados pelo relatório confirmam as palavras de Lubbers.
No Afeganistão e na Bósnia Herzegovina o número de refugiados que regressaram contam-se, respectivamente, em um milhão na nação asiática, e em três milhões e meio na república balcânica.
No continente africano registaram-se igualmente avanços positivos de que servem de exemplos o retorno de 250 mil pessoas em Angola, 230 mil na Eritréia e cerca de 10 mil todos os meses no Burundi.
De negativo regista-se que a uma redução de 22 por cento no total de refugiados, responderam os países mais desenvolvidos com o número de pedidos de asilo aceites mais baixo dos últimos 17 anos.
O Alto-Comissário, que falava na intervenção de abertura da 55.ª sessão da ACNUR, em Genebra, considerou que «a politização da imigração, a confusão entre refugiados e emigrantes económicos e os medos de redes criminosas e terroristas contribuíram para uma erosão da legislação de asilo em muitos países», facto, adiantou ainda, que limita e dificulta a intervenção da organização.
Os dados divulgados pelo relatório confirmam as palavras de Lubbers.
No Afeganistão e na Bósnia Herzegovina o número de refugiados que regressaram contam-se, respectivamente, em um milhão na nação asiática, e em três milhões e meio na república balcânica.
No continente africano registaram-se igualmente avanços positivos de que servem de exemplos o retorno de 250 mil pessoas em Angola, 230 mil na Eritréia e cerca de 10 mil todos os meses no Burundi.
De negativo regista-se que a uma redução de 22 por cento no total de refugiados, responderam os países mais desenvolvidos com o número de pedidos de asilo aceites mais baixo dos últimos 17 anos.