«É uma vigarice!»
A CGTP exige o alargamento do passe social à travessia ferroviária da Ponte 25 de Abril, bem como a redução do imposto sobre o gasóleo face ao aumento dos passes sociais.
Medida injusta, imoral e desonesta
Estas propostas fazem parte de um pacote de três medidas, anteontem, anunciadas pela CGTP, numa acção de protesto contra a indexação das tarifas ao preço do petróleo, anunciadas recentemente pelo Governo. «A indexação da subida dos transportes ao preço do petróleo é um pretexto para aumentar os transportes públicos e liberalizar todo o sector, incluindo a tracção eléctrica, como Metro e comboios», disse, em conferência de imprensa, Arménio Carlos, coordenador da CGTP.
Falando no interface do Cais do Sodré, junto ao Metropolitano, durante a acção de protesto contra o aumento dos transportes, o sindicalista considerou a medida «injusta, imoral e desonesta», e que «empurra as pessoas para os transportes privados e reduz afinal a responsabilidade social do Estado de prestar o serviço público».
Comentando a proposta do Governo para a actualização trimestral das tarifas dos transportes, Arménio Carlos disse que «nunca após a redução do preço do gasóleo, se verificou a subsequente diminuição das tarifas dos transportes colectivos, a exemplo do que se passou nos anos 80». «Entre 1982 e 1984 também se deu um aumento brutal nos combustíveis e a promessa feita no sentido de reduzir os preços nas tarifas, nunca se verificou», frisou o sindicalista.
Promover os preços sociais
Arménio Carlos apontou três propostas alternativas que vão ser apresentadas pela CGTP ao Governo. «Em primeiro lugar é fundamental a redução da percentagem do imposto sobre o gasóleo até à estabilização dos preços, em segundo é necessário alargar o passe social a todos os operadores, inclusive à travessia ferroviária da Ponte 25 de Abril, e em terceiro, promover preços sociais para que as pessoas utilizem os transportes públicos», referiu.
Segundo a CGTP, o aumento dos transportes públicos nos últimos 24 anos foi superior aos aumentos do salário mínimo, da inflação e do gasóleo, constituindo os transportes 15 por cento dos orçamentos familiares.
Por outro lado, «os aumentos sucessivos das tarifas têm incentivado o transporte individual, que passou de 24 por cento em 1991 para 44 por cento em 2001, na Grande Lisboa, para além de penalizar a mobilidade das pessoas e dos gravíssimos impactos ambientais devido ao aumento da poluição», refere um documento distribuído pela CGTP.
Entretanto a semana de protesto continua. Hoje, 30 de Setembro, a CGTP vai fazer uma distribuição de documentos nos concelhos de Sintra, Cascais e Loures, e amanhã, sexta-feira, estará na estação da CP, no concelho da Amadora.
Falando no interface do Cais do Sodré, junto ao Metropolitano, durante a acção de protesto contra o aumento dos transportes, o sindicalista considerou a medida «injusta, imoral e desonesta», e que «empurra as pessoas para os transportes privados e reduz afinal a responsabilidade social do Estado de prestar o serviço público».
Comentando a proposta do Governo para a actualização trimestral das tarifas dos transportes, Arménio Carlos disse que «nunca após a redução do preço do gasóleo, se verificou a subsequente diminuição das tarifas dos transportes colectivos, a exemplo do que se passou nos anos 80». «Entre 1982 e 1984 também se deu um aumento brutal nos combustíveis e a promessa feita no sentido de reduzir os preços nas tarifas, nunca se verificou», frisou o sindicalista.
Promover os preços sociais
Arménio Carlos apontou três propostas alternativas que vão ser apresentadas pela CGTP ao Governo. «Em primeiro lugar é fundamental a redução da percentagem do imposto sobre o gasóleo até à estabilização dos preços, em segundo é necessário alargar o passe social a todos os operadores, inclusive à travessia ferroviária da Ponte 25 de Abril, e em terceiro, promover preços sociais para que as pessoas utilizem os transportes públicos», referiu.
Segundo a CGTP, o aumento dos transportes públicos nos últimos 24 anos foi superior aos aumentos do salário mínimo, da inflação e do gasóleo, constituindo os transportes 15 por cento dos orçamentos familiares.
Por outro lado, «os aumentos sucessivos das tarifas têm incentivado o transporte individual, que passou de 24 por cento em 1991 para 44 por cento em 2001, na Grande Lisboa, para além de penalizar a mobilidade das pessoas e dos gravíssimos impactos ambientais devido ao aumento da poluição», refere um documento distribuído pela CGTP.
Entretanto a semana de protesto continua. Hoje, 30 de Setembro, a CGTP vai fazer uma distribuição de documentos nos concelhos de Sintra, Cascais e Loures, e amanhã, sexta-feira, estará na estação da CP, no concelho da Amadora.