PS quer semear a confusão
Ao acenar com alianças à esquerda na CM do Porto, o PS apenas pretende continuar a sua «intolerável campanha» de deturpação das orientações da CDU.
O PS acena com a «coligação de esquerda», mas ataca o PCP e a CDU
Em conferência de imprensa realizada na passada segunda-feira, a Direcção da Organização Regional do Porto do PCP (DORP) demarcou-se das declarações do presidente da distrital do PS/Porto, Francisco Assis, acerca de eventuais coligações «à esquerda» na câmara do Porto. Para os comunistas, não se pode esquecer que, no Porto e noutros concelhos, «responsáveis distritais do PS andavam sempre a acenar com alianças ou coligações à esquerda mesmo sabendo que essa não era a orientação nacional do seu partido».
Os comunistas do Porto entendem que «com estes antecedentes, compreender-se-á que consideremos que declarações como as de Francisco Assis podem apenas visar mergulhar o campo da CDU em expectativas inconsistentes e entorpecer ou prejudicar a sua preparação política autónoma». A DORP destaca ainda o facto de estas declarações virem no seguimento de uma «intolerável campanha» de deturpação do posicionamento e orientação da CDU na Câmara do Porto.
Os comunistas do Porto presentes na conferência de imprensa de segunda-feira – Sérgio Teixeira, da Comissão Política, e os membros do CC Teresa Lopes e Rui Sá – rejeitam «frontalmente toda a linha caluniosa que o PS desenvolve em relação à intervenção da CDU e do vereador Rui Sá na CMP, designadamente quando se refere a uma aliança ou coligação da CDU com a direita». Rejeitando estas insinuações, o PCP recorda o presidente da distrital do PS que em Lisboa o seu partido viabilizou o último orçamento de Santana Lopes sem nunca o PCP ter acusado uma aliança entre o PS e o PSD-PP. «E podemos garantir que aqui no Porto o vereador Rui Sá é mais crítico e firme opositor das decisões e orientações erradas de Rui Rio e do PSD-CDS do que todos os vereadores juntos do PS são na Câmara de Lisboa ou na Câmara do Porto.»
O PCP acusa ainda o PS de manter um «silêncio ensurdecedor e acrítico» relativamente à política seguida pelo PSD na Área Metropolitana do Porto.
E o BE a ajudar…
Lembrando que, como sempre, os comunistas estão disponíveis para o «exame, sério e construtivo, de todos os tipos de possibilidades de convergência entre forças democráticas, incluindo no plano eleitoral», os membros da DORP destacaram que isso só será possível na base de uma «política e de um programa que sirva os interesses da cidade e da Área Metropolitana e que rompa, não apenas com as orientações dominantes de Rui Rio, e outros do PSD, mas também das anteriores gestões do PS.
Os comunistas aconselham o responsável do PS a optar por confrontar o seu partido com as suas responsabilidades, ao invés de o fazer com o PCP. E lembram a «arrogância com que sempre se relacionaram com a CDU» os anteriores presidentes do PS, Fernando Gomes e Nuno Cardoso. O PCP recorda a retirada, por parte do PS, então maioritário na autarquia, de pelouros a Ilda Figueiredo e a entrega de outro a Carlos Azeredo, do PP.
A DORP acusa também o Bloco de Esquerda de eleger a CDU como o seu grande adversário na Câmara do Porto. Para os comunistas, a ânsia de protagonismo deste partido – com recurso permanente a deturpações e caricaturas das posições do PCP – fica mal «a quem pretende estar na política com grande sentido ético». A vontade que revela de querer assumir já a possibilidade de partilhar o poder com o PS demonstra, afirma o PCP, as suas grandes contradições.
Os comunistas do Porto entendem que «com estes antecedentes, compreender-se-á que consideremos que declarações como as de Francisco Assis podem apenas visar mergulhar o campo da CDU em expectativas inconsistentes e entorpecer ou prejudicar a sua preparação política autónoma». A DORP destaca ainda o facto de estas declarações virem no seguimento de uma «intolerável campanha» de deturpação do posicionamento e orientação da CDU na Câmara do Porto.
Os comunistas do Porto presentes na conferência de imprensa de segunda-feira – Sérgio Teixeira, da Comissão Política, e os membros do CC Teresa Lopes e Rui Sá – rejeitam «frontalmente toda a linha caluniosa que o PS desenvolve em relação à intervenção da CDU e do vereador Rui Sá na CMP, designadamente quando se refere a uma aliança ou coligação da CDU com a direita». Rejeitando estas insinuações, o PCP recorda o presidente da distrital do PS que em Lisboa o seu partido viabilizou o último orçamento de Santana Lopes sem nunca o PCP ter acusado uma aliança entre o PS e o PSD-PP. «E podemos garantir que aqui no Porto o vereador Rui Sá é mais crítico e firme opositor das decisões e orientações erradas de Rui Rio e do PSD-CDS do que todos os vereadores juntos do PS são na Câmara de Lisboa ou na Câmara do Porto.»
O PCP acusa ainda o PS de manter um «silêncio ensurdecedor e acrítico» relativamente à política seguida pelo PSD na Área Metropolitana do Porto.
E o BE a ajudar…
Lembrando que, como sempre, os comunistas estão disponíveis para o «exame, sério e construtivo, de todos os tipos de possibilidades de convergência entre forças democráticas, incluindo no plano eleitoral», os membros da DORP destacaram que isso só será possível na base de uma «política e de um programa que sirva os interesses da cidade e da Área Metropolitana e que rompa, não apenas com as orientações dominantes de Rui Rio, e outros do PSD, mas também das anteriores gestões do PS.
Os comunistas aconselham o responsável do PS a optar por confrontar o seu partido com as suas responsabilidades, ao invés de o fazer com o PCP. E lembram a «arrogância com que sempre se relacionaram com a CDU» os anteriores presidentes do PS, Fernando Gomes e Nuno Cardoso. O PCP recorda a retirada, por parte do PS, então maioritário na autarquia, de pelouros a Ilda Figueiredo e a entrega de outro a Carlos Azeredo, do PP.
A DORP acusa também o Bloco de Esquerda de eleger a CDU como o seu grande adversário na Câmara do Porto. Para os comunistas, a ânsia de protagonismo deste partido – com recurso permanente a deturpações e caricaturas das posições do PCP – fica mal «a quem pretende estar na política com grande sentido ético». A vontade que revela de querer assumir já a possibilidade de partilhar o poder com o PS demonstra, afirma o PCP, as suas grandes contradições.