Pública e ao serviço do País
Os acontecimentos que levaram à saída de António de Sousa e de Mira Amaral da gestão da Caixa Geral de Depósitos, que agora tem à sua frente a ex-ministra Celeste Cardona, expressam «interesses de grupos económicos, cuja identidade não é ainda clara».
Há que defender a CGD, único grupo financeiro na posse do Estado
A Célula do PCP na Caixa Geral de Depósitos, a quem cabe esta afirmação, diz mesmo que a actual situação da CGD é da responsabilidade da política de direita de sucessivos governos, que nomeiam as administrações em função dos partidos que na altura o constituem, «numa lógica de partilha de poderes e nunca numa perspectiva de defesa da Caixa e dos seus trabalhadores» ou «da importância do seu papel como único grupo financeiro de capitais públicos».
O PCP lembra que grande número de ministros e outros governantes provêm de grupos de interesses privados, caso do actual ministro das Finanças, ex-administrador do BCP. Ora, sucedendo-se nas administrações da Caixa, representam nela os interesses desses grandes grupos económicos, que almejam a sua possível privatização e a apropriação de um seu quinhão. «Escandalosas» são, por outro lado, as suas reformas.
Alerta necessário
Mas a luta dos grupos financeiros pelo domínio do mercado deve também interpretar-se, segundo os comunistas, à luz, por exemplo, da nova lei de Bases da Segurança Social, tendo em conta que «a gestão de fundos de pensões privados e públicos é seguramente um negócio extremamente apetecível num futuro próximo». O PCP rejeita, por isso, desde logo, qualquer veleidade de privatização de alguma parte do grupo «como forma encapotada ou explícita de financiar o Orçamento do Estado ou favorecer outros interesses económicos». Exige, ainda, que o Governo e o Banco de Portugal esclareçam os termos do negócio entre a Caixa e o BCP e quem beneficiou e irá beneficiar com ele.
Por fim, o PCP reitera a defesa intransigente da natureza pública da CGD; o seu papel regulador do mercado financeiro, agora dominado por privados e como elemento constitutivo da soberania nacional na definição de políticas económicas e financeiras e a sua colocação ao serviço do País e do povo. Defende, ainda, uma gestão transparente e gestores que cumpram estes desígnios, no respeito integral pelos trabalhadores da instituição, cujas condições de vida e de trabalho devem ser melhoradas.
O PCP promete não «baixar os braços» na luta por estes desígnios mas considera que, para uma verdadeira alternativa, é necessário também a luta dos trabalhadores em defesa dos seus direitos e o apoio às suas propostas.
O PCP lembra que grande número de ministros e outros governantes provêm de grupos de interesses privados, caso do actual ministro das Finanças, ex-administrador do BCP. Ora, sucedendo-se nas administrações da Caixa, representam nela os interesses desses grandes grupos económicos, que almejam a sua possível privatização e a apropriação de um seu quinhão. «Escandalosas» são, por outro lado, as suas reformas.
Alerta necessário
Mas a luta dos grupos financeiros pelo domínio do mercado deve também interpretar-se, segundo os comunistas, à luz, por exemplo, da nova lei de Bases da Segurança Social, tendo em conta que «a gestão de fundos de pensões privados e públicos é seguramente um negócio extremamente apetecível num futuro próximo». O PCP rejeita, por isso, desde logo, qualquer veleidade de privatização de alguma parte do grupo «como forma encapotada ou explícita de financiar o Orçamento do Estado ou favorecer outros interesses económicos». Exige, ainda, que o Governo e o Banco de Portugal esclareçam os termos do negócio entre a Caixa e o BCP e quem beneficiou e irá beneficiar com ele.
Por fim, o PCP reitera a defesa intransigente da natureza pública da CGD; o seu papel regulador do mercado financeiro, agora dominado por privados e como elemento constitutivo da soberania nacional na definição de políticas económicas e financeiras e a sua colocação ao serviço do País e do povo. Defende, ainda, uma gestão transparente e gestores que cumpram estes desígnios, no respeito integral pelos trabalhadores da instituição, cujas condições de vida e de trabalho devem ser melhoradas.
O PCP promete não «baixar os braços» na luta por estes desígnios mas considera que, para uma verdadeira alternativa, é necessário também a luta dos trabalhadores em defesa dos seus direitos e o apoio às suas propostas.