O palco, o vídeo e a dança
A Festa do «Avante!» nunca apresentou bailado clássico no Palco «25 de Abril». Após o primeiro concerto de música sinfónica em 1997, inteiramente preenchido com peças de Tchaikowsky, e a memorável apresentação integral da IX Sinfonia de Beethoven nos 25 anos da Festa, o bailado clássico e a ópera são as únicas expressões musicais que o público ainda não pode ali encontrar.
A questão não é simples.
Nada tem a ver com gostos, opções estéticas ou sequer complexidades técnicas: a questão fundamental é que as formas de espectáculo que foram sendo criadas ao longo dos séculos estão intimamente ligadas, entre outras realidades, aos lugares de espectáculo que as permitiram e sugeriram.
Esta íntima ligação cria condicionantes que não são insolúveis: mas as soluções só o são quando aquelas são rigorosamente tidas em conta. Só quando na Festa se teve a convicção de que a audição de uma orquestra sinfónica tecnicamente amplificada (e cenicamente preparada) podia corresponder à audição acústica de uma orquestra numa sala de concertos é que se avançou.
A questão do bailado é igualmente difícil, e em alguns aspectos mais.
Dir-se-á que as possibilidades abertas pela tecnologia do vídeo significam para a visualição o mesmo que a amplificação significou para o som – mas não é verdade.
Os ecrans de vídeo dos grandes palcos, como o «25 de Abril» da Festa do «Avante!», não são uma pura «ampliação» do que se passa no palco: são outro, são mais um elemento de espectáculo que amplia e eventualmente completa o que se passa no palco.
É assim que a apresentação do bailado de homenagem a Carlos Paredes vai constituir simultaneamente uma nova experiência da Festa na resolução de problemas técnicos de cena, mas também da realidade da conjugação e complementaridade dos meios cénicos e do vídeo.
A abertura do Palco «25 de Abril» mantém-se, como anunciado, para as 22 horas de sexta-feira, iniciando-se com a homenagem a Carlos Paredes, a que se seguirá, com o programa integral e participantes anunciados (Orquestra Sinfonietta de Liaboa dirigida por Vasco Pearce de Azevedo, e solistas António Rosado, Mário Laginha e Pedro Burmester), o concerto comemorativo do 30º aniversário do 25 de Abril de 1974.
Os bailarinos
Patrícia Henriques
Natural de Coimbra, nasceu em 1974, e iniciou os seus estudos de Dança aos sete anos na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal. Integrou a Pequena Companhia e a CeDeCe, tendo participado em todos os seus espectáculos e tournées em Portugal e na Europa, entre 1987 e 1994. Em 1997 terminou o bacharelato na área de espectáculo na Escola Superior de Dança, tendo sido nesse último ano convidada a integrar e coreografar para a companhia UPE Dança.
Coreografou a convite, para escolas e companhias, nomeadamente: ESD, ECN, CeDeCe e UPE Dança. Leccionou e realizou workshops nas seguintes instituições: ADC, ESD, Dançarte e Festival de Dança de Curitiba. No decorrer da sua carreira teve oportunidade de trabalhar com inúmeros coreógrafos, tais como: Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Sónia Rocha, Gagik Ismailian, Niels Christie, Darshan Singh Buhter, Rami Levi, Henri Oguike, Vasco Wellenkamp entre outros. Não pode deixar de destacar a participação especial num concerto da pianista Maria João Pires (Montpellier / França – 1997), e nas Galas e Festivais de Osnabrück (Alemanha – 2002), Madrid e Curitiba (Brasil – 2003). Em 1996 recebeu a medalha de ouro na II Competição Ballet / Modern Dance – Nagoya (Japão). No mesmo ano recebeu a Medalha da Cidade de Setúbal, e em 1997 foi nomeada para os Prémios Bordalo Pinheiro.
Desde 1998 integra a CPBC.
Rita Judas
Natural de Lisboa, obteve a sua formação em dança na Escola do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Dança.
Como bailarina iniciou-se na UPE Dança tendo de seguida ingressado na CPBC de Vasco Wellenkamp em 1998 onde continua a fazer parte do elenco.
Como coreógrafa tem realizado várias peças para a CPBC, onde também actualmente desenvolve trabalhos coreográficos para programas pedagógicos. Coreografou também para Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança e para produções independentes. Como convidada trabalhou para o Teatro Aberto, Arte Non Stop e Lugar à Dança.
Catarina Carvalho
Nascida em Lisboa, iniciou os seus estudos de dança com a professora Anna Mascolo. Frequentou a Ecole Supérieure de Cannes Rosella Hightower durante seis anos, com uma bolsa de estudos da Fundação Ambrosoli, Zurich.
Em 2000 foi estagiária no Ballet Du Rhin, onde dançou coreografias de Bertrand d'At. Participou em espectáculos do Ballet de l'Opera de Nice, em trabalhos do coreógrafo Marc Ribaud.
Em 2003 trabalhou com o coreógrafo Javier de Frutos em "Wade in the Water", na Companhia Instável.
Em Dezembro de 2003 ingressou como estagiária na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.
Emilio Cerveló
Nasceu em Espanha. Aos sete anos de idade, começou a dançar flamenco na sua cidade natal, Córdoba, “seguindo os passos dos ciganos”.
Iniciou a sua formação em ballet clássico, com uma bolsa de estudos, na Escola Victor Ullate, em Madrid; apresentado pela professora Manola Asensio. Em 1998, fez parte da jovem companhia IT, de Barcelona onde se tornou um experiente bailarino, através do aperfeiçoamento de um nutrido repertório contemporâneo, dançando peças de coreógrafos tais como Jirí Kilyán, Wim Vandekeibus, Ohad Naharin, Jacopo Godani, Nacho Duato, Ramón Oller ou Rui Horta.
Gustavo Oliveira
Natural do Recife (Brasil), começou sua formação em dança popular e dança afro-brasileira em 1986, na instituição Daruê Malungo. Participou no Daruê como educador de dança popular e percussão para crianças e adolescentes.
Em 1997 começou a sua formação em dança clássica e contemporânea no Espaço Experimental.
Em 1998 integrou no Grupo Experimental como bailarino profissional. Trabalhou com o Grupo Crear. Em 2000 leccionou ballet clássico no projeto Pró-criança do bairro dos Coelhos. Dançou a coreografia de George Garcia (Ballet da Cidade de São Paulo), que fora premiada com o 1º lugar na selecção de solos e duos para o V Festival de Dança de Recife.
Em Junho de 2001 participou do XIII Festival Internacional de Lima / Danza Nueva com o Grupo Experimental dançando Quincunce e dando uma oficina de dança contemporânea.
Desde 2001 integra o elenco da CPBC participando nos seguintes trabalhos: Concerto, Sinfonia de Requiem, Source, Veneno, Missa, Castañeda, Labirinto, Zin, A Lua Vai Pelo Céu Com Um Rapaz Pela Mão, Azul.
Realizou como professor workshops em Almada e Sesimbra. Tem participado em todas as secções pedagógicas organizadas pela CPBC.
Em 2001, integra o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, tendo interpretado uma grande parte do seu repertório.
O coreógrafo
Vasco Wellenkamp
Em 1961, Vasco Wellenkamp iniciou a sua carreira profissional na Companhia “Verde Gaio”, dirigida por Margarida de Abreu e Fernando Lima.
Em 1968 começou o que viria a ser uma colaboração de sucesso artístico com o então recém-formado Ballet Gulbenkian.
De 1973 a 1975 Wellenkamp estudou, com uma bolsa do Ministério da Cultura, Dança Moderna na Escola de Martha Graham e, ao mesmo tempo, Dança Clássica com a famosa professora Valentina Pereyslavec, no American Ballet.
Em 1978, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, frequentou o curso especial para coreógrafos e compositores na Universidade de Sussex em Inglaterra.
De 1977 a 1996 foi coreógrafo residente, professor de Dança Moderna e ensaiador do Ballet Gulbenkian.
Em 1975 foi nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e, em 1983 Professor Coordenador na Escola Superior de Dança.
Na sequência do sucesso com muitas das suas criações Wellenkamp foi convidado a criar para várias Companhias estrangeiras, nomeadamente, no Brasil com o Ballet do Teatro Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a CIA Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na Argentina com o Ballet Contemporâneo do Teatro San Martin, na Inglaterra com o Extemporary Dance Theater, o Dance Theater Comune e a Companhia Focus On, na Suiça com o Ballet du Grand Theatre de Gèneve, em Itália com o Balleto di Toscana, na Croácia com a Companhia de Bailado do Teatro de Zagreb, entre outras.
Em Janeiro de 1999 criou a sua própria Companhia, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, com o apoio do Ministério da Cultura e das Câmaras Municipais de Lisboa e de Cascais.
Em Setembro de 2003 foi nomeado Director Artístico do Festival de Sintra.
O grande talento de Vasco Wellenkamp tem sido reconhecido através dos muitos prémios que recebeu da imprensa portuguesa e da medalha de ouro que, na qualidade do melhor coreógrafo, lhe foi atribuída no “Internacional Dance Contest of Japan” em 1996.
Em 1994, a 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares. - R. C.
A questão não é simples.
Nada tem a ver com gostos, opções estéticas ou sequer complexidades técnicas: a questão fundamental é que as formas de espectáculo que foram sendo criadas ao longo dos séculos estão intimamente ligadas, entre outras realidades, aos lugares de espectáculo que as permitiram e sugeriram.
Esta íntima ligação cria condicionantes que não são insolúveis: mas as soluções só o são quando aquelas são rigorosamente tidas em conta. Só quando na Festa se teve a convicção de que a audição de uma orquestra sinfónica tecnicamente amplificada (e cenicamente preparada) podia corresponder à audição acústica de uma orquestra numa sala de concertos é que se avançou.
A questão do bailado é igualmente difícil, e em alguns aspectos mais.
Dir-se-á que as possibilidades abertas pela tecnologia do vídeo significam para a visualição o mesmo que a amplificação significou para o som – mas não é verdade.
Os ecrans de vídeo dos grandes palcos, como o «25 de Abril» da Festa do «Avante!», não são uma pura «ampliação» do que se passa no palco: são outro, são mais um elemento de espectáculo que amplia e eventualmente completa o que se passa no palco.
É assim que a apresentação do bailado de homenagem a Carlos Paredes vai constituir simultaneamente uma nova experiência da Festa na resolução de problemas técnicos de cena, mas também da realidade da conjugação e complementaridade dos meios cénicos e do vídeo.
A abertura do Palco «25 de Abril» mantém-se, como anunciado, para as 22 horas de sexta-feira, iniciando-se com a homenagem a Carlos Paredes, a que se seguirá, com o programa integral e participantes anunciados (Orquestra Sinfonietta de Liaboa dirigida por Vasco Pearce de Azevedo, e solistas António Rosado, Mário Laginha e Pedro Burmester), o concerto comemorativo do 30º aniversário do 25 de Abril de 1974.
Os bailarinos
Patrícia Henriques
Natural de Coimbra, nasceu em 1974, e iniciou os seus estudos de Dança aos sete anos na Academia de Dança Contemporânea de Setúbal. Integrou a Pequena Companhia e a CeDeCe, tendo participado em todos os seus espectáculos e tournées em Portugal e na Europa, entre 1987 e 1994. Em 1997 terminou o bacharelato na área de espectáculo na Escola Superior de Dança, tendo sido nesse último ano convidada a integrar e coreografar para a companhia UPE Dança.
Coreografou a convite, para escolas e companhias, nomeadamente: ESD, ECN, CeDeCe e UPE Dança. Leccionou e realizou workshops nas seguintes instituições: ADC, ESD, Dançarte e Festival de Dança de Curitiba. No decorrer da sua carreira teve oportunidade de trabalhar com inúmeros coreógrafos, tais como: Paulo Ribeiro, Olga Roriz, Rui Lopes Graça, Sónia Rocha, Gagik Ismailian, Niels Christie, Darshan Singh Buhter, Rami Levi, Henri Oguike, Vasco Wellenkamp entre outros. Não pode deixar de destacar a participação especial num concerto da pianista Maria João Pires (Montpellier / França – 1997), e nas Galas e Festivais de Osnabrück (Alemanha – 2002), Madrid e Curitiba (Brasil – 2003). Em 1996 recebeu a medalha de ouro na II Competição Ballet / Modern Dance – Nagoya (Japão). No mesmo ano recebeu a Medalha da Cidade de Setúbal, e em 1997 foi nomeada para os Prémios Bordalo Pinheiro.
Desde 1998 integra a CPBC.
Rita Judas
Natural de Lisboa, obteve a sua formação em dança na Escola do Conservatório Nacional e na Escola Superior de Dança.
Como bailarina iniciou-se na UPE Dança tendo de seguida ingressado na CPBC de Vasco Wellenkamp em 1998 onde continua a fazer parte do elenco.
Como coreógrafa tem realizado várias peças para a CPBC, onde também actualmente desenvolve trabalhos coreográficos para programas pedagógicos. Coreografou também para Escola de Dança do Conservatório Nacional, Escola Superior de Dança e para produções independentes. Como convidada trabalhou para o Teatro Aberto, Arte Non Stop e Lugar à Dança.
Catarina Carvalho
Nascida em Lisboa, iniciou os seus estudos de dança com a professora Anna Mascolo. Frequentou a Ecole Supérieure de Cannes Rosella Hightower durante seis anos, com uma bolsa de estudos da Fundação Ambrosoli, Zurich.
Em 2000 foi estagiária no Ballet Du Rhin, onde dançou coreografias de Bertrand d'At. Participou em espectáculos do Ballet de l'Opera de Nice, em trabalhos do coreógrafo Marc Ribaud.
Em 2003 trabalhou com o coreógrafo Javier de Frutos em "Wade in the Water", na Companhia Instável.
Em Dezembro de 2003 ingressou como estagiária na Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.
Emilio Cerveló
Nasceu em Espanha. Aos sete anos de idade, começou a dançar flamenco na sua cidade natal, Córdoba, “seguindo os passos dos ciganos”.
Iniciou a sua formação em ballet clássico, com uma bolsa de estudos, na Escola Victor Ullate, em Madrid; apresentado pela professora Manola Asensio. Em 1998, fez parte da jovem companhia IT, de Barcelona onde se tornou um experiente bailarino, através do aperfeiçoamento de um nutrido repertório contemporâneo, dançando peças de coreógrafos tais como Jirí Kilyán, Wim Vandekeibus, Ohad Naharin, Jacopo Godani, Nacho Duato, Ramón Oller ou Rui Horta.
Gustavo Oliveira
Natural do Recife (Brasil), começou sua formação em dança popular e dança afro-brasileira em 1986, na instituição Daruê Malungo. Participou no Daruê como educador de dança popular e percussão para crianças e adolescentes.
Em 1997 começou a sua formação em dança clássica e contemporânea no Espaço Experimental.
Em 1998 integrou no Grupo Experimental como bailarino profissional. Trabalhou com o Grupo Crear. Em 2000 leccionou ballet clássico no projeto Pró-criança do bairro dos Coelhos. Dançou a coreografia de George Garcia (Ballet da Cidade de São Paulo), que fora premiada com o 1º lugar na selecção de solos e duos para o V Festival de Dança de Recife.
Em Junho de 2001 participou do XIII Festival Internacional de Lima / Danza Nueva com o Grupo Experimental dançando Quincunce e dando uma oficina de dança contemporânea.
Desde 2001 integra o elenco da CPBC participando nos seguintes trabalhos: Concerto, Sinfonia de Requiem, Source, Veneno, Missa, Castañeda, Labirinto, Zin, A Lua Vai Pelo Céu Com Um Rapaz Pela Mão, Azul.
Realizou como professor workshops em Almada e Sesimbra. Tem participado em todas as secções pedagógicas organizadas pela CPBC.
Em 2001, integra o elenco da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, tendo interpretado uma grande parte do seu repertório.
O coreógrafo
Vasco Wellenkamp
Em 1961, Vasco Wellenkamp iniciou a sua carreira profissional na Companhia “Verde Gaio”, dirigida por Margarida de Abreu e Fernando Lima.
Em 1968 começou o que viria a ser uma colaboração de sucesso artístico com o então recém-formado Ballet Gulbenkian.
De 1973 a 1975 Wellenkamp estudou, com uma bolsa do Ministério da Cultura, Dança Moderna na Escola de Martha Graham e, ao mesmo tempo, Dança Clássica com a famosa professora Valentina Pereyslavec, no American Ballet.
Em 1978, com uma bolsa da Fundação Gulbenkian, frequentou o curso especial para coreógrafos e compositores na Universidade de Sussex em Inglaterra.
De 1977 a 1996 foi coreógrafo residente, professor de Dança Moderna e ensaiador do Ballet Gulbenkian.
Em 1975 foi nomeado professor de Dança Moderna na Escola de Dança do Conservatório Nacional e, em 1983 Professor Coordenador na Escola Superior de Dança.
Na sequência do sucesso com muitas das suas criações Wellenkamp foi convidado a criar para várias Companhias estrangeiras, nomeadamente, no Brasil com o Ballet do Teatro Municipal de São Paulo, o Ballet de Niterói, a CIA Cisne Negro e o Ballet Guaíra, na Argentina com o Ballet Contemporâneo do Teatro San Martin, na Inglaterra com o Extemporary Dance Theater, o Dance Theater Comune e a Companhia Focus On, na Suiça com o Ballet du Grand Theatre de Gèneve, em Itália com o Balleto di Toscana, na Croácia com a Companhia de Bailado do Teatro de Zagreb, entre outras.
Em Janeiro de 1999 criou a sua própria Companhia, a Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo, com o apoio do Ministério da Cultura e das Câmaras Municipais de Lisboa e de Cascais.
Em Setembro de 2003 foi nomeado Director Artístico do Festival de Sintra.
O grande talento de Vasco Wellenkamp tem sido reconhecido através dos muitos prémios que recebeu da imprensa portuguesa e da medalha de ouro que, na qualidade do melhor coreógrafo, lhe foi atribuída no “Internacional Dance Contest of Japan” em 1996.
Em 1994, a 10 de Junho, dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas, foi condecorado com o grau de Comendador da Ordem do Infante D. Henrique pelo Presidente da República, Dr. Mário Soares. - R. C.
Elementos biográficos recolhidos integralmente no site da Companhia Portuguesa de Bailado Contemporâneo.