Persistentes na luta
«Compete à administração, que não marcou nenhuma reunião desde 28 de Julho, decidir se quer a paz social ou a continuação da luta», declaram os sindicatos.
Os trabalhadores lutam por uma negociação construtiva
As greves de sexta e segunda-feira, com adesão praticamente total, terminaram com um plenário que decidiu agendar desde já novas paralisações, de duas horas por turno, para 31 de Agosto e 1, 2 e 3 de Setembro. «Reforçar a unidade e a mobilização é o caminho para atingirmos os nossos objectivos», referem, em comunicado conjunto, os sindicatos do Sector Ferroviário, dos Transportes Fluviais, Costeiros e da Marinha Mercante, da Mestrança e Marinhagem da Marinha Mercante, Fogueiros de Terra e Energia, e da Marinha Mercante, Transitários Agências de Viagens e Pescas.
Os sindicatos consideram que «a adesão massiva dos trabalhadores à greve, nos dias 13 e 16, é bem demonstrativa do clima de insatisfação existente na empresa, face ao agravamento das condições de trabalho e à falta de resposta às reivindicações dos trabalhadores». Ficou demonstrado, «mais uma vez», que os trabalhadores «não aceitam as propostas de alteração das regras de prestação de trabalho e querem as devidas compensações pelas alterações no funcionamento da empresa, que devem ser reflectidas no AE».
A Soflusa é a empresa que assegura a ligação fluvial entre o Barreiro e o Terreiro do Paço. Está a operar, desde Maio, com sete catamarãs, que substituíram nove navios com mais de 30 anos, encurtando a duração de cada viagem, de 30 para 20 minutos. Os ataques aos direitos dos trabalhadores, a par da tentativa de redução de postos de trabalho, mereceram resposta vigorosa ao longo destes meses.
Os trabalhadores avançaram para a greve, nesta fase, exigindo aumentos salariais, bem como a discussão do regime remuneratório, de novas categorias profissionais e da formação profissional, no quadro da revisão do acordo de empresa. A proposta da administração da Soflusa não contempla questões como a formação profissional, a definição de novas carreiras e o respectivo quadro remuneratório e a atribuição de um regime de compensações aos funcionários que têm acréscimo de responsabilidades e horas de trabalho.
No dia 13, sexta-feira, a primeira ligação só se efectuou depois das 8 horas, depois de terminada a greve de duas horas do primeiro turno. Com muito forte adesão, mas mantendo algumas carreiras, os trabalhadores voltaram a parar, duas horas por turno, no período entre as 14 e as 18 horas. Na segunda-feira, dia 16, a travessia fluvial voltou a ficar interrompida, entre as 5 e as 8 horas. Durante a paralisação da tarde (das 14 às 18 horas), os trabalhadores reuniram em plenário.
Disponíveis para lutar
No comunicado conjunto, divulgado após o plenário, os sindicatos declaram «toda a disponibilidade para reunirem a qualquer momento» com os responsáveis da Soflusa «e empenharem-se activamente na negociação e na procura de soluções». No entanto, previnem, «não irão abdicar de encetar novas lutas, caso a administração continue cega, surda e muda».
Frisando que «os trabalhadores reivindicam a melhoria dos salários e rejeitam as propostas de aumento da jornada de trabalho ou de repartição da mesma por períodos distintos do dia», os sindicatos afirmam desejar «um processo de negociação criativo e construtivo, com vista à obtenção de um acordo que reflicta as alterações verificadas e que se estão a verificar na Soflusa».
Os sindicatos consideram que «a adesão massiva dos trabalhadores à greve, nos dias 13 e 16, é bem demonstrativa do clima de insatisfação existente na empresa, face ao agravamento das condições de trabalho e à falta de resposta às reivindicações dos trabalhadores». Ficou demonstrado, «mais uma vez», que os trabalhadores «não aceitam as propostas de alteração das regras de prestação de trabalho e querem as devidas compensações pelas alterações no funcionamento da empresa, que devem ser reflectidas no AE».
A Soflusa é a empresa que assegura a ligação fluvial entre o Barreiro e o Terreiro do Paço. Está a operar, desde Maio, com sete catamarãs, que substituíram nove navios com mais de 30 anos, encurtando a duração de cada viagem, de 30 para 20 minutos. Os ataques aos direitos dos trabalhadores, a par da tentativa de redução de postos de trabalho, mereceram resposta vigorosa ao longo destes meses.
Os trabalhadores avançaram para a greve, nesta fase, exigindo aumentos salariais, bem como a discussão do regime remuneratório, de novas categorias profissionais e da formação profissional, no quadro da revisão do acordo de empresa. A proposta da administração da Soflusa não contempla questões como a formação profissional, a definição de novas carreiras e o respectivo quadro remuneratório e a atribuição de um regime de compensações aos funcionários que têm acréscimo de responsabilidades e horas de trabalho.
No dia 13, sexta-feira, a primeira ligação só se efectuou depois das 8 horas, depois de terminada a greve de duas horas do primeiro turno. Com muito forte adesão, mas mantendo algumas carreiras, os trabalhadores voltaram a parar, duas horas por turno, no período entre as 14 e as 18 horas. Na segunda-feira, dia 16, a travessia fluvial voltou a ficar interrompida, entre as 5 e as 8 horas. Durante a paralisação da tarde (das 14 às 18 horas), os trabalhadores reuniram em plenário.
Disponíveis para lutar
No comunicado conjunto, divulgado após o plenário, os sindicatos declaram «toda a disponibilidade para reunirem a qualquer momento» com os responsáveis da Soflusa «e empenharem-se activamente na negociação e na procura de soluções». No entanto, previnem, «não irão abdicar de encetar novas lutas, caso a administração continue cega, surda e muda».
Frisando que «os trabalhadores reivindicam a melhoria dos salários e rejeitam as propostas de aumento da jornada de trabalho ou de repartição da mesma por períodos distintos do dia», os sindicatos afirmam desejar «um processo de negociação criativo e construtivo, com vista à obtenção de um acordo que reflicta as alterações verificadas e que se estão a verificar na Soflusa».