Defender o sigilo jornalístico
O Sindicato dos Jornalistas (SJ), pronunciando-se sobre o caso do desaparecimento de gravações de um jornalista do «Correio da Manhã», contendo material alusivo ao processo Casa Pia, afirma não aceitar que qualquer investigação sobre as cassetes se transforme «numa desenfreada caça às fontes confidenciais de informação», pondo em causa o sigilo profissional.
Em comunicado divulgado a 11 de Agosto, o SJ alerta que a «publicação de excertos das referidas gravações ou a identificação das pessoas, sem autorização expressa do seu autor e dos seus interlocutores, representa uma inaceitável devassa do sigilo jornalístico».
Embora admitindo que «as autoridades judiciárias se considerem obrigadas a averiguar a prática de eventuais ilícitos e procedam em conformidade com as normas processuais penais», o SJ considera que a divulgação dos materiais em causa, para além de agravar os danos às pessoas envolvidas, arrisca fazer «resvalar um grave incidente de arrombamento de sigilo profissional para um ajuste de contas, em degradante gáudio para curiosos».
Em comunicado divulgado a 11 de Agosto, o SJ alerta que a «publicação de excertos das referidas gravações ou a identificação das pessoas, sem autorização expressa do seu autor e dos seus interlocutores, representa uma inaceitável devassa do sigilo jornalístico».
Embora admitindo que «as autoridades judiciárias se considerem obrigadas a averiguar a prática de eventuais ilícitos e procedam em conformidade com as normas processuais penais», o SJ considera que a divulgação dos materiais em causa, para além de agravar os danos às pessoas envolvidas, arrisca fazer «resvalar um grave incidente de arrombamento de sigilo profissional para um ajuste de contas, em degradante gáudio para curiosos».