Adelino Salvado sai da PJ
O director nacional da Polícia Judiciária (PJ), Adelino Salvado, pediu, segunda-feira, a sua demissão. Esta medida põe fim a dois anos de trabalho, marcados por polémicas como a saída de Maria José Morgado e o afastamento dos inspectores do caso «Apito Dourado».
Em comunicado, Adelino Salvado justifica a sua demissão queixando-se de «violentos ataques», referindo-se, nomeadamente, às recentes noticias sobre gravações roubadas a um jornalista do Correio da Manhã, nas quais há registo de conversas entre o repórter e o director da PJ sobre o caso de pedofilia da Casa Pia.
Mas esta é apenas a mais recente polémica envolvendo o agora demissionário director nacional da PJ, que teve o seu primeiro «teste» apenas três meses depois de assumir o cargo, em Maio de 2002. A 27 de Agosto de 2002, a magistrada Maria José Morgado pediu a demissão da chefia da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, alegando «divergências técnicas e operacionais» com Adelino Salvado, e rejeitando «pressões políticas».
Outra polémica, bem mais recente, marcou o trabalho do antigo director da PJ: a operação «Apito Dourado», que em Abril deste ano revelou corrupção e tráfico de influências no futebol. A investigação levou à detenção de 16 autarcas, dirigentes desportivos e árbitros, entre os quais, o presidente da Câmara de Gondomar e da Liga de Clubes, Valentim Loureiro.
Em comunicado, Adelino Salvado justifica a sua demissão queixando-se de «violentos ataques», referindo-se, nomeadamente, às recentes noticias sobre gravações roubadas a um jornalista do Correio da Manhã, nas quais há registo de conversas entre o repórter e o director da PJ sobre o caso de pedofilia da Casa Pia.
Mas esta é apenas a mais recente polémica envolvendo o agora demissionário director nacional da PJ, que teve o seu primeiro «teste» apenas três meses depois de assumir o cargo, em Maio de 2002. A 27 de Agosto de 2002, a magistrada Maria José Morgado pediu a demissão da chefia da Direcção Central de Investigação da Corrupção e Criminalidade Económica e Financeira, alegando «divergências técnicas e operacionais» com Adelino Salvado, e rejeitando «pressões políticas».
Outra polémica, bem mais recente, marcou o trabalho do antigo director da PJ: a operação «Apito Dourado», que em Abril deste ano revelou corrupção e tráfico de influências no futebol. A investigação levou à detenção de 16 autarcas, dirigentes desportivos e árbitros, entre os quais, o presidente da Câmara de Gondomar e da Liga de Clubes, Valentim Loureiro.