Espanha exclui ligação da ETA aos atentados
O ministro do Interior espanhol, José António Alonso, confirmou que não existe qualquer elemento que permita implicar o movimento separatista basco, ETA, nos atentados de 11 de Março em Madrid, contrariamente ao que vinham afirmando alguns ministros do anterior governo de José Maria Aznar.
Numa intervenção, quinta-feira, 29, perante a comissão de inquérito parlamentar sobre os atentados - que fizeram 191 mortos e 1.900 feridos -, Alonso assegurou que desde o início das investigações policiais «todos os elementos objectivos conduzem ao terrorismo islâmico» e «não há um único indício que conduza à ETA».
Na véspera, o antigo ministro do Interior Angel Acebes procurou relançar, perante a comissão, a pista sobre a responsabilidade da ETA nos atentados, considerando que há «elementos que não encaixam» na investigação.
Apesar da ausência de indícios implicando os bascos, o Partido Popular (PP, de direita), tem insistido em relançar esta pista, evocando eventuais contactos que poderão ter existido entre extremistas bascos e movimentos islâmicos.
«Num Estado de direito como a Espanha», as investigações criminosas «têm por objectivo a busca da verdade a partir de elementos objectivos» e «baseiam-se em factos e não em suposições», sublinhou Alonso, acrescentando que as investigações em curso apontam unicamente para «o terrorismo islâmico».
Numa intervenção, quinta-feira, 29, perante a comissão de inquérito parlamentar sobre os atentados - que fizeram 191 mortos e 1.900 feridos -, Alonso assegurou que desde o início das investigações policiais «todos os elementos objectivos conduzem ao terrorismo islâmico» e «não há um único indício que conduza à ETA».
Na véspera, o antigo ministro do Interior Angel Acebes procurou relançar, perante a comissão, a pista sobre a responsabilidade da ETA nos atentados, considerando que há «elementos que não encaixam» na investigação.
Apesar da ausência de indícios implicando os bascos, o Partido Popular (PP, de direita), tem insistido em relançar esta pista, evocando eventuais contactos que poderão ter existido entre extremistas bascos e movimentos islâmicos.
«Num Estado de direito como a Espanha», as investigações criminosas «têm por objectivo a busca da verdade a partir de elementos objectivos» e «baseiam-se em factos e não em suposições», sublinhou Alonso, acrescentando que as investigações em curso apontam unicamente para «o terrorismo islâmico».