Parem Bush
Dez mil pessoas, segundo a polícia, entre 30 mil a 40 mil segundo os organizadores, manifestaram-se na noite de sexta-feira, 25, em Dublin contra a visita do presidente norte-americano à Irlanda, que precedeu a deslocação à Turquia para participar na cimeira da NATO.
Sob o lema «Parem Bush», o movimento irlandês contra a guerra prosseguiu, no sábado, as acções de protesto contra a guerra no Iraque, os massacres de civis, as recentes torturas cometidas sobre prisioneiros iraquianos e os abusos contra os detidos na base dos EUA em Guantánamo (Cuba).
Junto ao aeroporto de Shannon, situado a poucos quilómetros de Dromoland Castle, onde Bush se encontrou com responsáveis da União Europeia, os manifestantes dirigiram críticas ao próprio primeiro-ministro irlandês, Bertie Ahern, exigindo a interdição da infra-estrutura aos aviões de guerra norte-americanos.
No final da visita de Bush, rodeada de um fortíssimo dispositivo de segurança com quatro mil policiais e dois mil soldados, foi divulgada uma declaração conjunta que pretende afastar as divergências e transmitir um clima de concórdia entre as partes, designadamente em relação ao Iraque: «Os Estados Unidos e a UE partilham o envolvimento comum a favor de um apoio ao povo iraquiano e a um governo interino plenamente soberano», afirma-se no texto que apela «a um envolvimento contínuo das Nações Unidas no Iraque», com vista à reconstrução e a realização de eleições no país, «se as condições o permitirem».
A declaração refere ainda «a necessidade de um respeito total das Convenções de Genebra», evitando aludir directamente ao escândalo das tortura contra detidos iraquianos, ou aos prisioneiros de Guantanamo.
Num comunicado posterior ao encontro, o primeiro-ministro irlandês afirmou que «o presidente Bush está perfeitamente consciente da aversão que os povos da Irlanda e da Europa sentem perante os maus-tratos sofridos pelos prisioneiros iraquianos pela parte das forças da coligação».
Entre outras questões, as partes chegaram a acordo sobre a co-habitação dos dois sistemas de navegação por satélite, o europeu Galileo e o americano GPS.
Sob o lema «Parem Bush», o movimento irlandês contra a guerra prosseguiu, no sábado, as acções de protesto contra a guerra no Iraque, os massacres de civis, as recentes torturas cometidas sobre prisioneiros iraquianos e os abusos contra os detidos na base dos EUA em Guantánamo (Cuba).
Junto ao aeroporto de Shannon, situado a poucos quilómetros de Dromoland Castle, onde Bush se encontrou com responsáveis da União Europeia, os manifestantes dirigiram críticas ao próprio primeiro-ministro irlandês, Bertie Ahern, exigindo a interdição da infra-estrutura aos aviões de guerra norte-americanos.
No final da visita de Bush, rodeada de um fortíssimo dispositivo de segurança com quatro mil policiais e dois mil soldados, foi divulgada uma declaração conjunta que pretende afastar as divergências e transmitir um clima de concórdia entre as partes, designadamente em relação ao Iraque: «Os Estados Unidos e a UE partilham o envolvimento comum a favor de um apoio ao povo iraquiano e a um governo interino plenamente soberano», afirma-se no texto que apela «a um envolvimento contínuo das Nações Unidas no Iraque», com vista à reconstrução e a realização de eleições no país, «se as condições o permitirem».
A declaração refere ainda «a necessidade de um respeito total das Convenções de Genebra», evitando aludir directamente ao escândalo das tortura contra detidos iraquianos, ou aos prisioneiros de Guantanamo.
Num comunicado posterior ao encontro, o primeiro-ministro irlandês afirmou que «o presidente Bush está perfeitamente consciente da aversão que os povos da Irlanda e da Europa sentem perante os maus-tratos sofridos pelos prisioneiros iraquianos pela parte das forças da coligação».
Entre outras questões, as partes chegaram a acordo sobre a co-habitação dos dois sistemas de navegação por satélite, o europeu Galileo e o americano GPS.