Resíduos nucleares junto à fronteira
As autoridades espanholas não descartam a possibilidade de vir a instalar a poucos quilómetros da nossa fronteira um depósito de resíduos nucleares. Estudos técnicos nesse sentido estão a ser feitos pela ENRESA (Empresa Nacional da Resíduos Nucleares de Espanha), ganhando força a ideia de que o local escolhido poderá ser a povoação espanhola de Sayago.
Uma opção que não é vista com bons olhos pelas populações e autarquias da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, que temem as consequências para a região duriense de um eventual incidente que, a dar-se, teria consequências devastadoras para toda aquela bacia hidrográfica.
Preocupado com a situação está também o Grupo Parlamentar do PCP que, através do deputado Bruno Dias, diligenciou já junto do Governo no sentido de saber se este tem conhecimento e que posição pensa adoptar quanto às acções preparatórias do Estado espanhol com vista à construção do depósito de resíduos nucleares.
Um tal cenário, como refere Bruno Dias no requerimento que dirigiu ao Governo, vem reatar o processo de má memória que no passado envolveu o famigerado cemitério nuclear de Aldeadávila, «verdadeiro atentado ao ambiente e à saúde pública da região e do País» que na altura desencadeou um vigoroso e alargado movimento de protesto popular.
«Mesmo quando se equaciona a construção de instalações destinadas à gestão de resíduos industriais, não podemos ignorar que estamos perante uma região prioritária de conservação da natureza, envolvendo desde logo o Parque Natural do Douro Internacional e a zona de Rede Natura 2000 do Rio sabor, ou ainda, do lado espanhol, o Parque Natural de las Arribas del Duero», adverte o deputado do PCP.
Uma opção que não é vista com bons olhos pelas populações e autarquias da região de Trás-os-Montes e Alto Douro, que temem as consequências para a região duriense de um eventual incidente que, a dar-se, teria consequências devastadoras para toda aquela bacia hidrográfica.
Preocupado com a situação está também o Grupo Parlamentar do PCP que, através do deputado Bruno Dias, diligenciou já junto do Governo no sentido de saber se este tem conhecimento e que posição pensa adoptar quanto às acções preparatórias do Estado espanhol com vista à construção do depósito de resíduos nucleares.
Um tal cenário, como refere Bruno Dias no requerimento que dirigiu ao Governo, vem reatar o processo de má memória que no passado envolveu o famigerado cemitério nuclear de Aldeadávila, «verdadeiro atentado ao ambiente e à saúde pública da região e do País» que na altura desencadeou um vigoroso e alargado movimento de protesto popular.
«Mesmo quando se equaciona a construção de instalações destinadas à gestão de resíduos industriais, não podemos ignorar que estamos perante uma região prioritária de conservação da natureza, envolvendo desde logo o Parque Natural do Douro Internacional e a zona de Rede Natura 2000 do Rio sabor, ou ainda, do lado espanhol, o Parque Natural de las Arribas del Duero», adverte o deputado do PCP.