Greves no Peru
Depois dos violentos confrontos, quinta-feira da semana passada, entre manifestantes e a polícia na cidade de Tingo Maria, no Peru, os camponeses da região declararam, no dia seguinte, uma greve geral e o bloqueio das estradas para exigir que o governo responda às suas reivindicações.
Os agricultores reclamam da parte do executivo de Alejandro Toledo medidas concretas para o controle das plantações de coca no país, principal meio de subsistência da maioria da população no interior das regiões andinas.
Em causa está a ameaça das máfias norte-americanas que pretendem continuar a açambarcar a produção daquela planta, posteriormente canalizada, ilegalmente, para o abastecimento dos mercados europeu e americano de estupefacientes.
Os camponeses, cansados da fome, da miséria e demarcando-se claramente do tráfico de droga, exigem que a sua actividade seja devidamente regulamentada e reconhecida, até porque ela é essencial para a indústria farmacêutica mundial.
No sector da saúde os técnicos hospitalares continuam em greve, apesar de os funcionários administrativos, após 24 dias de paralisação, terem regressado ao trabalho.
O acordo conseguido com as entidades patronais correspondeu às exigências dos trabalhadores, os quais pretendiam aumentos salariais.
Os administrativos serão aumentados gradualmente até ao final de 2005 e não verão os dias de greve, em 2004 e 2003, descontados.
Os agricultores reclamam da parte do executivo de Alejandro Toledo medidas concretas para o controle das plantações de coca no país, principal meio de subsistência da maioria da população no interior das regiões andinas.
Em causa está a ameaça das máfias norte-americanas que pretendem continuar a açambarcar a produção daquela planta, posteriormente canalizada, ilegalmente, para o abastecimento dos mercados europeu e americano de estupefacientes.
Os camponeses, cansados da fome, da miséria e demarcando-se claramente do tráfico de droga, exigem que a sua actividade seja devidamente regulamentada e reconhecida, até porque ela é essencial para a indústria farmacêutica mundial.
No sector da saúde os técnicos hospitalares continuam em greve, apesar de os funcionários administrativos, após 24 dias de paralisação, terem regressado ao trabalho.
O acordo conseguido com as entidades patronais correspondeu às exigências dos trabalhadores, os quais pretendiam aumentos salariais.
Os administrativos serão aumentados gradualmente até ao final de 2005 e não verão os dias de greve, em 2004 e 2003, descontados.