Indignação nos Açores
O Secretário Regional da Habitação e Equipamentos do Governo Regional dos Açores afirmou, recentemente, que as despesas com a propaganda e a promoção de actividades do Executivo são cobertas pelo Plano de Investimento, facto que provocou o «espanto» do PCP dos Açores.
Em resposta a uma série de perguntas formuladas pela bancada do PCP no plenário da Assembleia Legislativa Regional a respeito das despesas do Governo com propaganda, José Contente explicou que alguns desses valores saem do próprio Plano de Investimentos.
Um dos exemplos apresentados pelo governante foi o investimento na publicação da revista «Obra Pública», relacionada com as obras de reconstrução das moradias danificadas pelo terramoto de 1998 nas ilhas do Faial e Pico.
Só nessa revista, o executivo socialista de Carlos César gastou, segundo José Contente, mais de 5 mil euros, que foram pagos através do programa do Plano «divulgação e sensibilização das populações».
A informação deixou «espantado» o líder do PCP/Açores, para quem não faz qualquer sentido pagar este género de despesas com verbas que se destinavam a investimentos. «Considerar que um papel desta natureza é um investimento de Plano é absolutamente surrealista e perigoso», frisou José Decq Mota.
O dirigente comunista manifestou-se ainda mais indignado quando o secretário da Habitação explicou que algumas empresas da Região suportam os custos com as festas de inauguração, como aconteceu, por exemplo, com diversos troços de estradas regionais na ilha de São Miguel.
Para Decq Mota, isso só pode significar que os empreiteiros pagam as festas, porque os orçamentos das obras já incluem essas despesas. «O senhor tem a noção que aquilo que diz deixa aberta a porta a uma interpretação perfeitamente legítima, de que esses custos foram previamente calculados e introduzidos no preço da obra?», questionou.
Em resposta a uma série de perguntas formuladas pela bancada do PCP no plenário da Assembleia Legislativa Regional a respeito das despesas do Governo com propaganda, José Contente explicou que alguns desses valores saem do próprio Plano de Investimentos.
Um dos exemplos apresentados pelo governante foi o investimento na publicação da revista «Obra Pública», relacionada com as obras de reconstrução das moradias danificadas pelo terramoto de 1998 nas ilhas do Faial e Pico.
Só nessa revista, o executivo socialista de Carlos César gastou, segundo José Contente, mais de 5 mil euros, que foram pagos através do programa do Plano «divulgação e sensibilização das populações».
A informação deixou «espantado» o líder do PCP/Açores, para quem não faz qualquer sentido pagar este género de despesas com verbas que se destinavam a investimentos. «Considerar que um papel desta natureza é um investimento de Plano é absolutamente surrealista e perigoso», frisou José Decq Mota.
O dirigente comunista manifestou-se ainda mais indignado quando o secretário da Habitação explicou que algumas empresas da Região suportam os custos com as festas de inauguração, como aconteceu, por exemplo, com diversos troços de estradas regionais na ilha de São Miguel.
Para Decq Mota, isso só pode significar que os empreiteiros pagam as festas, porque os orçamentos das obras já incluem essas despesas. «O senhor tem a noção que aquilo que diz deixa aberta a porta a uma interpretação perfeitamente legítima, de que esses custos foram previamente calculados e introduzidos no preço da obra?», questionou.