Mil reformados protestam contra pensões baixas
Lisboa foi escolhida pela Inter-Reformados e o MURPI para contestar as condições de vida da maioria dos idosos portugueses. O protesto foi marcado pelo bom humor dos manifestantes.
A pensão mínima do regime geral é de cerca de 200 euros
Cerca de mil reformados e idosos manifestaram-se em Lisboa na tarde de sábado, contestando a política do Governo, nomeadamente as pensões baixas, num protesto organizado pela Inter-Reformados/CGTP-IN e pela Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI).
«Política de Durão não é solução» foi uma das palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes, vindos de Aljustrel, Almada, Aveiro, Avis, Barreiro, Beja, Braga, Porto e Setúbal, entre outras localidades.
Em declarações aos jornalistas, Veríssimo Ferro, dirigente da Inter-Reformados, exigiu um aumento das pensões de 25 euros no mínimo, «que também deveria ser alargado ao salário mínimo nacional, que só recebeu um aumento de 2,5 por cento».
O dirigente criticou os aumentos de dois por cento anunciados pelo Governo, o que equivale a 13 cêntimos por dia para as pensões mais baixas. «Nem sequer dá para pagar a bica. Além disso, trata-se de um aumento a que o Governo já estava obrigado, depois de anunciar 6 por cento no início do ano e ter ficado nos 4», especificou.
«É nesta idade que as pessoas precisam de mais medicamentos e médicos. A saúde está cada vez mais cara», lembrou.
Reivindicações
A lista de reivindicações dos reformados é longa, porque a situação que vivem no dia-a-dia é má e arrasta-se há longos anos: aumento das comparticipações nos medicamentos, a actualização das comparticipações para próteses e a criação de serviços de geriatria nos centros de saúde e nos hospitais centrais.
Os reformados exigem ainda um subsídio para os grandes dependentes (acamados e dementes), serviços públicos domiciliários de assistência médica, o alargamento de lares de terceira idade e centros de dia para idosos, a introdução de meios de transporte para as populações mais isoladas e desconto de 50 por cento em todos os transportes colectivos sem limitação de horário.
A Inter-Reformados e o MURPI contestam a alteração das taxas moderadoras e o pagamento por cada acto médico, bem como a privatização dos serviços de saúde ou a sua transformação em sociedade anónimas e a retirada de vários medicamentos das listas dos fármacos comparticipados.
A pensão mínima do regime geral é de cerca de 200 euros.
«Política de Durão não é solução» foi uma das palavras de ordem mais gritadas pelos manifestantes, vindos de Aljustrel, Almada, Aveiro, Avis, Barreiro, Beja, Braga, Porto e Setúbal, entre outras localidades.
Em declarações aos jornalistas, Veríssimo Ferro, dirigente da Inter-Reformados, exigiu um aumento das pensões de 25 euros no mínimo, «que também deveria ser alargado ao salário mínimo nacional, que só recebeu um aumento de 2,5 por cento».
O dirigente criticou os aumentos de dois por cento anunciados pelo Governo, o que equivale a 13 cêntimos por dia para as pensões mais baixas. «Nem sequer dá para pagar a bica. Além disso, trata-se de um aumento a que o Governo já estava obrigado, depois de anunciar 6 por cento no início do ano e ter ficado nos 4», especificou.
«É nesta idade que as pessoas precisam de mais medicamentos e médicos. A saúde está cada vez mais cara», lembrou.
Reivindicações
A lista de reivindicações dos reformados é longa, porque a situação que vivem no dia-a-dia é má e arrasta-se há longos anos: aumento das comparticipações nos medicamentos, a actualização das comparticipações para próteses e a criação de serviços de geriatria nos centros de saúde e nos hospitais centrais.
Os reformados exigem ainda um subsídio para os grandes dependentes (acamados e dementes), serviços públicos domiciliários de assistência médica, o alargamento de lares de terceira idade e centros de dia para idosos, a introdução de meios de transporte para as populações mais isoladas e desconto de 50 por cento em todos os transportes colectivos sem limitação de horário.
A Inter-Reformados e o MURPI contestam a alteração das taxas moderadoras e o pagamento por cada acto médico, bem como a privatização dos serviços de saúde ou a sua transformação em sociedade anónimas e a retirada de vários medicamentos das listas dos fármacos comparticipados.
A pensão mínima do regime geral é de cerca de 200 euros.