Direito à saúde é violado em Portugal
A Confederação Nacional dos Organismos de Deficientes quer ver o direito à saúde generalizado na sociedade portuguesa. Em comunicado, a organização considera que actualmente se vive uma situação «gravíssima» no sector da saúde e reprova «a permanente e planificada violação desse direito fundamental», o direito à saúde.
A CNOD critica o encerramento das extensões periféricas e dos centros de saúde concelhios, a redução de pessoal médico e paramédico, a diminuição das comparticipações nos medicamentos e o corte dos transportes para pacientes.
«Os hospitais intermédios e distritais são sub-financiados e desvalorizados. Desumaniza-se o atendimento às pessoas com deficiência, rejeitados nos hospitais S.A. Desactivam-se os serviços de saúde mental, psicologia, psiquiatria, psicoterapia e reabilitação psicossocial», denuncia.
A confederação considera que a saúde é relegada para um plano secundário. «Promove-se a privatização, afastando desde logo os sectores mais desfavorecidos do direito à saúde, direito fundamental entre os direitos humanos. Em Portugal consente-se a violação dos direitos humanos, do direito à saúde, e em consequência do direito à vida e não se apuram responsabilidades por tão nefandos crimes», acrescenta, fazendo referência a casos como o dos hemofílicos.
Comparações
A CNOD faz a comparação entre o programa de saúde implementado após o 25 de Abril e o programa de saúde actual. Ganha claramente o primeiro, pois na altura foram criados centros de saúde nos concelhos, abertas extensões nas freguesias rurais e estendidos os cuidados primários de saúde, com relevo para a vacinação, planeamento familiar e prevenção da diabetes, hipertensão e outras doenças crónicas com larga incidência na população portuguesa.
«As pessoas com deficiência viram alargar-se os cuidados diferenciados particularmente no âmbito da psiquiatria, psicoterapia e apoio na activo e qualificado na área da saúde mental. Cresceu amplamente a medicamentação gratuita para os segmentos mais desfavorecidos da população, melhorou a rede hospitalar dos cuidados primários aos cuidados diferenciados, progressivamente extensivos a hospitais distritais e regionais», recorda a confederação.
A CNOD critica o encerramento das extensões periféricas e dos centros de saúde concelhios, a redução de pessoal médico e paramédico, a diminuição das comparticipações nos medicamentos e o corte dos transportes para pacientes.
«Os hospitais intermédios e distritais são sub-financiados e desvalorizados. Desumaniza-se o atendimento às pessoas com deficiência, rejeitados nos hospitais S.A. Desactivam-se os serviços de saúde mental, psicologia, psiquiatria, psicoterapia e reabilitação psicossocial», denuncia.
A confederação considera que a saúde é relegada para um plano secundário. «Promove-se a privatização, afastando desde logo os sectores mais desfavorecidos do direito à saúde, direito fundamental entre os direitos humanos. Em Portugal consente-se a violação dos direitos humanos, do direito à saúde, e em consequência do direito à vida e não se apuram responsabilidades por tão nefandos crimes», acrescenta, fazendo referência a casos como o dos hemofílicos.
Comparações
A CNOD faz a comparação entre o programa de saúde implementado após o 25 de Abril e o programa de saúde actual. Ganha claramente o primeiro, pois na altura foram criados centros de saúde nos concelhos, abertas extensões nas freguesias rurais e estendidos os cuidados primários de saúde, com relevo para a vacinação, planeamento familiar e prevenção da diabetes, hipertensão e outras doenças crónicas com larga incidência na população portuguesa.
«As pessoas com deficiência viram alargar-se os cuidados diferenciados particularmente no âmbito da psiquiatria, psicoterapia e apoio na activo e qualificado na área da saúde mental. Cresceu amplamente a medicamentação gratuita para os segmentos mais desfavorecidos da população, melhorou a rede hospitalar dos cuidados primários aos cuidados diferenciados, progressivamente extensivos a hospitais distritais e regionais», recorda a confederação.