Reformados manifestam-se no sábado
A Inter-Reformados/CGTP-IN e a Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) promovem no próximo sábado, dia 17, uma manifestação em Lisboa contra a «política de família» anunciada pelo Governo no final de Março. O protesto está marcado para o Terreiro do Paço, às 14h30. Os manifestantes seguem em desfile para a Praça da Figueira.
As organizações de reformados consideram que as cem medidas do Governo são «uma farsa completa, com conteúdos vagos e sem sentido prático. É evidente que o Governo não tem nenhuma política coerente para a terceira idade.»
Os reformados reivindicam a actualização das pensões, a manutenção e a melhoria do Serviço Nacional de Saúde, um maior apoio aos idosos dependentes e o alargamento da rede de lares para a terceira idade.
Na Praça da Figueira intervêm dirigentes das duas organizações promotoras. Está prevista a actuação de grupos de danças e cantares.
Migalhas
«O reformado é totalmente desprezado pelos governos de cariz liberalizadora», afirmou a Federação das Associações dos Reformados, Pensionistas e Idosos do Distrito de Beja numa declaração à imprensa no dia 7 de Abril, Dia Mundial do Idoso.
Os reformados «deixaram de produzir e, como pensam os mentores dessas políticas, deixam de ter interesse social, tornandose um peso económico para a sociedade, uma vez que é suposto terem de receber uma pensão que lhes permita a sua sobrevivência. Quem não se lembra da tristemente célebre declaração do ministro Bagão Félix quando afirmou "os velhos são um encargo para o Estado e para a segurança social”?», questiona a federação.
«Os governos chamados liberais executam uma política de apoio aos grandes grupos económicos que os mantêm no poder, limitandose a deixar umas migalhas para os reformados, valendose de todos os meios, nomeadamente da comunicação social que controlam, para, demagogicamente lhes caçarem o voto em actos eleitorais aparentementemente democráticos», acrescenta.
As organizações de reformados consideram que as cem medidas do Governo são «uma farsa completa, com conteúdos vagos e sem sentido prático. É evidente que o Governo não tem nenhuma política coerente para a terceira idade.»
Os reformados reivindicam a actualização das pensões, a manutenção e a melhoria do Serviço Nacional de Saúde, um maior apoio aos idosos dependentes e o alargamento da rede de lares para a terceira idade.
Na Praça da Figueira intervêm dirigentes das duas organizações promotoras. Está prevista a actuação de grupos de danças e cantares.
Migalhas
«O reformado é totalmente desprezado pelos governos de cariz liberalizadora», afirmou a Federação das Associações dos Reformados, Pensionistas e Idosos do Distrito de Beja numa declaração à imprensa no dia 7 de Abril, Dia Mundial do Idoso.
Os reformados «deixaram de produzir e, como pensam os mentores dessas políticas, deixam de ter interesse social, tornandose um peso económico para a sociedade, uma vez que é suposto terem de receber uma pensão que lhes permita a sua sobrevivência. Quem não se lembra da tristemente célebre declaração do ministro Bagão Félix quando afirmou "os velhos são um encargo para o Estado e para a segurança social”?», questiona a federação.
«Os governos chamados liberais executam uma política de apoio aos grandes grupos económicos que os mantêm no poder, limitandose a deixar umas migalhas para os reformados, valendose de todos os meios, nomeadamente da comunicação social que controlam, para, demagogicamente lhes caçarem o voto em actos eleitorais aparentementemente democráticos», acrescenta.
