Cartões magnéticos aumentam confusão na Covilhã
A recente introdução do sistema de cartões magnéticos para comprar as senhas de almoço e produtos no bar está a ter maus resultados na Escola Secundária Frei Heitor Pinto, na Covilhã.
O colectivo da JCP na instituição lembra que a decisão não passou pelos estudantes. «De facto, ninguém pediu este sistema nem que os dinheiros da escola fossem gastos nesse sentido, em detrimento de maiores necessidades», afirma, dando o exemplo dos balneários, cujo projecto foi elaborado e apresentado há vários anos.
Os cartões podem ser recarregados pelas centenas de alunos apenas num quiosque, colocado num átrio pouco central. Os computadores para os cartões magnéticos são insuficientes e a papelaria não está aberta entre as 11h45 e as 13h15. «Quem quer comprar um mísero bolo no bar (se ainda houver) e não tiver dinheiro no cartão, espera pela hora em que tem de ir para a aula», refere a JCP.
Nas senhas de almoço, o sistema da internet nem sempre funciona e, «em termos de horário, a pontualidade é britânica: às 9h29 e 59 segundos podes comprar... às 9h30 já não.»
O problema que se pretendia resolver com o sistema implantado foi agravado. As filas passaram a ser maiores e aumentaram para três: a primeira para carregar o cartão, a segunda para ver o saldo e marcar as senhas e a terceira para comer, «se ainda houver tempo para isso».
«Já os trocos (ou a falta deles) concentraram-se todos num só sítio. E, se antes não davam troco para comprar uma senha, agora não dão troco para carregar o cartão», acrescenta o colectivo.
Os jovens comunistas criticam o facto de ser obrigatório pagar dois euros pelos cartões. «Os alunos de 12.º ano fazem um investimento a curtíssimo prazo, pois, dentro de poucas semanas, abandonam a escola», comentam. Se um aluno perder o cartão, paga 7,5 euros. «Antes, se perdesse a senha, podia ser que lhe fizessem uma segunda via... Hoje, é assim: perde-se o cartão, perde-se a senha e perde-se o dinheiro que lá está!»
A JCP apela aos estudantes que se organizem para «tornar a Escola um sítio melhor, onde os cartões magnéticos, género Big Brother, não sejam uma realidade. A escola só melhora com mais investimento na educação por parte do Governo e com melhores condições materiais e humanas.»
O colectivo da JCP na instituição lembra que a decisão não passou pelos estudantes. «De facto, ninguém pediu este sistema nem que os dinheiros da escola fossem gastos nesse sentido, em detrimento de maiores necessidades», afirma, dando o exemplo dos balneários, cujo projecto foi elaborado e apresentado há vários anos.
Os cartões podem ser recarregados pelas centenas de alunos apenas num quiosque, colocado num átrio pouco central. Os computadores para os cartões magnéticos são insuficientes e a papelaria não está aberta entre as 11h45 e as 13h15. «Quem quer comprar um mísero bolo no bar (se ainda houver) e não tiver dinheiro no cartão, espera pela hora em que tem de ir para a aula», refere a JCP.
Nas senhas de almoço, o sistema da internet nem sempre funciona e, «em termos de horário, a pontualidade é britânica: às 9h29 e 59 segundos podes comprar... às 9h30 já não.»
O problema que se pretendia resolver com o sistema implantado foi agravado. As filas passaram a ser maiores e aumentaram para três: a primeira para carregar o cartão, a segunda para ver o saldo e marcar as senhas e a terceira para comer, «se ainda houver tempo para isso».
«Já os trocos (ou a falta deles) concentraram-se todos num só sítio. E, se antes não davam troco para comprar uma senha, agora não dão troco para carregar o cartão», acrescenta o colectivo.
Os jovens comunistas criticam o facto de ser obrigatório pagar dois euros pelos cartões. «Os alunos de 12.º ano fazem um investimento a curtíssimo prazo, pois, dentro de poucas semanas, abandonam a escola», comentam. Se um aluno perder o cartão, paga 7,5 euros. «Antes, se perdesse a senha, podia ser que lhe fizessem uma segunda via... Hoje, é assim: perde-se o cartão, perde-se a senha e perde-se o dinheiro que lá está!»
A JCP apela aos estudantes que se organizem para «tornar a Escola um sítio melhor, onde os cartões magnéticos, género Big Brother, não sejam uma realidade. A escola só melhora com mais investimento na educação por parte do Governo e com melhores condições materiais e humanas.»