É urgente melhorar as escolas açoreanas
Os problemas dos estudantes açoreanos multiplicam-se, como o fecho de escolas por razões economicistas e implantação de ensino recorrente informatizado sem computadores suficientes.
As reformas do ensino não resolveram os problemas de fundo
A actuação do secretário regional da Educação dos Açores caracteriza-se por um «autismo incompreensível e inaceitável», acusa a Organização Regional dos Açores da JCP. «Os alunos, os professores e os pais devem ser ouvidos e esclarecidos sobre o que se passa nas escolas sem recurso a meias verdades», defende.
«Não queremos nem podemos concordar com atitudes economicistas que levam ao encerramento de escolas e à concentração de alunos noutras sem condições mínimas. Não queremos nem podemos aceitar que se afirme que as escolas estão todas informatizadas, mas a maioria dos estudantes tenha dificuldades em aceder às novas tecnologias. Não queremos nem podemos aceitar que se crie o ensino recorrente informatizado sem que na maioria das nossas freguesias existam computadores, aos quais os alunos tenham acesso», afirmam os comunistas.
A organização denunciam a existência de alunos, em particular nas ilhas pequenas, que vêem limitadas as suas possibilidades de prosseguirem estudos em determinadas áreas «porque os critérios economicistas não permitem a criação das respectivas áreas na ilha de origem». Os estudantes do ensino profissional continuam a receber bolsas com atrasos significativos e deparam-se com dificuldades no reconhecimento dos respectivos cursos.
A JCP apela ainda ao Governo que sensibilize o patronato para necessidade e o direito dos trabalhadores com formação auferirem vencimentos dignos.
Atentados
A organização açoreana considera que as diversas reformas do sistema de ensino não resolveram os problemas de fundo do sector. «Os atentados ao carácter público, universal e tendencialmente gratuito da educação, uma das grandes conquistas de Abril, têm-se acentuado desde que o PSD e o CDS-PP estão no Governo. Ao pretender que as escolas sejam geridas por gestores privados, o Governo, baseado na óptica capitalista do lucro fácil, pretende reduzir custos, ou seja, reduzir ainda mais as precárias condições em que se encontram os estudantes portugueses», denuncia.
«Os estudantes sempre foram uma camada da sociedade esclarecida, reivindicativa e que não se deixa enganar pela demagogia de políticos como o nosso primeiro-ministro, tendo desempenhado ao longo da história do nosso país um papel importante na luta contra medidas que atentam contra direitos básicos como o acesso e a democratização do ensino», sublinha a JCP, alertando para as medidas neoliberais que o Governo pretende implementar no ensino.
«Não queremos nem podemos concordar com atitudes economicistas que levam ao encerramento de escolas e à concentração de alunos noutras sem condições mínimas. Não queremos nem podemos aceitar que se afirme que as escolas estão todas informatizadas, mas a maioria dos estudantes tenha dificuldades em aceder às novas tecnologias. Não queremos nem podemos aceitar que se crie o ensino recorrente informatizado sem que na maioria das nossas freguesias existam computadores, aos quais os alunos tenham acesso», afirmam os comunistas.
A organização denunciam a existência de alunos, em particular nas ilhas pequenas, que vêem limitadas as suas possibilidades de prosseguirem estudos em determinadas áreas «porque os critérios economicistas não permitem a criação das respectivas áreas na ilha de origem». Os estudantes do ensino profissional continuam a receber bolsas com atrasos significativos e deparam-se com dificuldades no reconhecimento dos respectivos cursos.
A JCP apela ainda ao Governo que sensibilize o patronato para necessidade e o direito dos trabalhadores com formação auferirem vencimentos dignos.
Atentados
A organização açoreana considera que as diversas reformas do sistema de ensino não resolveram os problemas de fundo do sector. «Os atentados ao carácter público, universal e tendencialmente gratuito da educação, uma das grandes conquistas de Abril, têm-se acentuado desde que o PSD e o CDS-PP estão no Governo. Ao pretender que as escolas sejam geridas por gestores privados, o Governo, baseado na óptica capitalista do lucro fácil, pretende reduzir custos, ou seja, reduzir ainda mais as precárias condições em que se encontram os estudantes portugueses», denuncia.
«Os estudantes sempre foram uma camada da sociedade esclarecida, reivindicativa e que não se deixa enganar pela demagogia de políticos como o nosso primeiro-ministro, tendo desempenhado ao longo da história do nosso país um papel importante na luta contra medidas que atentam contra direitos básicos como o acesso e a democratização do ensino», sublinha a JCP, alertando para as medidas neoliberais que o Governo pretende implementar no ensino.