Morreu Lyon de Castro
Faleceu no domingo, aos 89 anos, o fundador das publicações Europa-América e mais antigo editor do mundo em actividade.
Francisco Lyon de Castro destacou-se como combatente antifascista, tendo sido preso por três vezes nos calabouços da ditadura, uma das quais, em final dos anos trinta, deportado para a fortaleza de S. João Baptista, nos Açores.
Anteriormente, Lyon de Castro esteve em Espanha durante a guerra civil e em França após a instauração da ditadura franquista.
De regresso a Portugal, nos anos 40, fundou as publicações Europa-América com as quais editou obras de escritores proibidos pelo fascismo, como Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes e Jorge Amado, entre outros.
Em nota aos familiares e amigos do editor, o Secretariado do Comité Central do PCP expressou «pesar pelo falecimento de Francisco Lyon de Castro, evocando com respeito o seu longo percurso de lutador antifascista e de democrata bem como a sua importante contribuição para o panorama editorial e a vida cultural do país».
Francisco Lyon de Castro destacou-se como combatente antifascista, tendo sido preso por três vezes nos calabouços da ditadura, uma das quais, em final dos anos trinta, deportado para a fortaleza de S. João Baptista, nos Açores.
Anteriormente, Lyon de Castro esteve em Espanha durante a guerra civil e em França após a instauração da ditadura franquista.
De regresso a Portugal, nos anos 40, fundou as publicações Europa-América com as quais editou obras de escritores proibidos pelo fascismo, como Alves Redol, Soeiro Pereira Gomes e Jorge Amado, entre outros.
Em nota aos familiares e amigos do editor, o Secretariado do Comité Central do PCP expressou «pesar pelo falecimento de Francisco Lyon de Castro, evocando com respeito o seu longo percurso de lutador antifascista e de democrata bem como a sua importante contribuição para o panorama editorial e a vida cultural do país».