COIMBRA

Sintoma inquietante

A «indigência» técnica e metodológica «não é o pior dos atributos» do inquérito distribuído a algumas escolas pelos Ministério da Educação, no âmbito do Sistema de Informação de Gestão e Controlo de Gestão dos Estabelecimentos de Ensino, diz a Organização de Professores de Coimbra do PCP. De facto, o inquérito torna-se «intolerável» do ponto de vista ético e político quando, procurando o «Grupo Cultural de Origem» dos alunos, coloca a questão de saber se é português, europeu, africano, cigano ou brasileiro.
«A coisa seria apenas tonta se não fosse grave», dizem os comunistas, e se deste episódio do Governo «não devem ser retiradas conclusões que ele não permite», a verdade é que é «sintoma dos inquietantes critérios» com que são escolhidos os elementos que integram estes grupos de estudo.


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Imposto municipal

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Correcção

Na edição passada, na página 32, era dada a notícia do encontro entre as direcções do PCP e da CGTP-IN, aludindo-se à participação de Fátima Messias na delegação comunista, o que não corresponde à verdade. Quem participava nessa delegação, que não surge referida na notícia, é Fernanda Mateus, da Comissão Política.