Dar combate à política de direita
Por todo o País, as organizações do Partido debatem a situação nacional e procuram formas de pôr fim o mais depressa possível a este Governo e a esta política.
O patronato sente-se protegido e ataca os direitos dos trabalhadores
A situação do País agrava-se a cada dia que passa, fruto do prosseguimento e intensificação da política de direita levada a cabo pelo Governo PSD/PP. Esta parece ser uma conclusão unânime dos vários organismos dirigentes do Partido em diversas regiões e concelhos do País, que estiveram reunidos ao longo do mês de Fevereiro.
A Direcção da Organização Regional de Aveiro dá conta de uma «imensa pressão sobre os trabalhadores no sentido de os fragilizar e de lhes impor perdas de direitos ou caminhos prejudiciais para o seu futuro» nas empresas do distrito. Para os comunistas aveirenses, o aumento do desemprego – que se mantém constante – cria em milhares de trabalhadores um sentimento de insegurança e incerteza.
O PCP recorda que dos 600 trabalhadores que perderam o emprego com o encerramento da CJ Claks apenas 50 estão a trabalhar. Isto apesar da «pompa e circunstância» que rodeou a visita do primeiro-ministro ao concelho de Castelo de Paiva. Também na Bawo, a situação agrava-se. Apesar do protocolo que a empresa tem com o Estado, as trabalhadoras estão a receber o seu salário mensal com atraso e a administração quer agora limitar a utilização das casas-de-banho, através do uso de um cartão magnético, apesar de estar proibido por lei. A DORAV manifesta ainda preocupação pelas declarações da associação patronal do calçado, que anunciou publicamente a denúncia do contrato colectivo do sector, insinuando que o que passa a valer é o Código do Trabalho. O PCP contesta, considerando «perfeitamente claro» que a contratação colectiva se mantém em vigor.
Em Bragança, é a saúde uma das preocupações fundamentais dos comunistas. A Comissão Distrital de Bragança do PCP destaca pela negativa as visitas que tanto o primeiro-ministro como o ministro da Saúde efectuaram à região. Afirmam os comunistas que estas nada trouxeram de novo. O ministro da Saúde chegou mesmo a anunciar as obras de remodelação do Hospital Distrital de Bragança, que tinham já sido anunciadas pelo seu adjunto em Abril do ano passado. Nessa ocasião, em que se comemoravam os trinta anos do hospital, o secretário de Estado anunciou o arranque das obras para o início das obras.
A Comissão Distrital de Bragança destaca ainda os anúncios de encerramento de postos dos Correios e de quartéis da PSP e da GNR em localidades da região. O desemprego continua a aumentar, bem como os salários em atraso, denuncia o PCP.
Reforçar o Partido
Também no distrito de Setúbal se nota o agravamento da política de direita e das suas consequências. A Comissão Concelhia de Setúbal constata o aumento do desemprego no concelho, que pode aumentar ainda mais, indo para a frente a dissolução da Gestnave, pretendida pelo Governo. A privatização da Portucel pode ser também outro factor de agravamento do desemprego. Os comunistas consideram ainda que esta se está a fazer sem salvaguardar o interesse público. Com o encerramento da Enertel, em Azeitão, ficaram sem emprego mais cem trabalhadores.
Também no Seixal, o aumento do desemprego e a intensificação da precariedade preocupa os comunistas, que estiveram reunidos em plenário de quadros. O plenário de quadros considera que fica cada dia mais claro que as políticas governamentais continuam a ser desenvolvidas contra os trabalhadores e as populações. A perda real do poder de compra, a destruição do aparelho produtivo, a privatização da saúde e da educação são outras das constatações dos comunistas do Seixal.
Todas as organizações consideram que o reforço da organização e influência do Partido é fundamental para derrotar o Governo de direita e a sua política.
A Direcção da Organização Regional de Aveiro dá conta de uma «imensa pressão sobre os trabalhadores no sentido de os fragilizar e de lhes impor perdas de direitos ou caminhos prejudiciais para o seu futuro» nas empresas do distrito. Para os comunistas aveirenses, o aumento do desemprego – que se mantém constante – cria em milhares de trabalhadores um sentimento de insegurança e incerteza.
O PCP recorda que dos 600 trabalhadores que perderam o emprego com o encerramento da CJ Claks apenas 50 estão a trabalhar. Isto apesar da «pompa e circunstância» que rodeou a visita do primeiro-ministro ao concelho de Castelo de Paiva. Também na Bawo, a situação agrava-se. Apesar do protocolo que a empresa tem com o Estado, as trabalhadoras estão a receber o seu salário mensal com atraso e a administração quer agora limitar a utilização das casas-de-banho, através do uso de um cartão magnético, apesar de estar proibido por lei. A DORAV manifesta ainda preocupação pelas declarações da associação patronal do calçado, que anunciou publicamente a denúncia do contrato colectivo do sector, insinuando que o que passa a valer é o Código do Trabalho. O PCP contesta, considerando «perfeitamente claro» que a contratação colectiva se mantém em vigor.
Em Bragança, é a saúde uma das preocupações fundamentais dos comunistas. A Comissão Distrital de Bragança do PCP destaca pela negativa as visitas que tanto o primeiro-ministro como o ministro da Saúde efectuaram à região. Afirmam os comunistas que estas nada trouxeram de novo. O ministro da Saúde chegou mesmo a anunciar as obras de remodelação do Hospital Distrital de Bragança, que tinham já sido anunciadas pelo seu adjunto em Abril do ano passado. Nessa ocasião, em que se comemoravam os trinta anos do hospital, o secretário de Estado anunciou o arranque das obras para o início das obras.
A Comissão Distrital de Bragança destaca ainda os anúncios de encerramento de postos dos Correios e de quartéis da PSP e da GNR em localidades da região. O desemprego continua a aumentar, bem como os salários em atraso, denuncia o PCP.
Reforçar o Partido
Também no distrito de Setúbal se nota o agravamento da política de direita e das suas consequências. A Comissão Concelhia de Setúbal constata o aumento do desemprego no concelho, que pode aumentar ainda mais, indo para a frente a dissolução da Gestnave, pretendida pelo Governo. A privatização da Portucel pode ser também outro factor de agravamento do desemprego. Os comunistas consideram ainda que esta se está a fazer sem salvaguardar o interesse público. Com o encerramento da Enertel, em Azeitão, ficaram sem emprego mais cem trabalhadores.
Também no Seixal, o aumento do desemprego e a intensificação da precariedade preocupa os comunistas, que estiveram reunidos em plenário de quadros. O plenário de quadros considera que fica cada dia mais claro que as políticas governamentais continuam a ser desenvolvidas contra os trabalhadores e as populações. A perda real do poder de compra, a destruição do aparelho produtivo, a privatização da saúde e da educação são outras das constatações dos comunistas do Seixal.
Todas as organizações consideram que o reforço da organização e influência do Partido é fundamental para derrotar o Governo de direita e a sua política.