Vasco recordou Abril
O ciclo de conferências sobre a Revolução de Abril de 1974, a decorrer no espaço da Alfândega do Porto no âmbito do trigésimo aniversário do derrube da ditadura fascista, contou, na passada quinta-feira, com a presença do general Vasco Gonçalves.
O ex-primeiro-ministro do IV e V governos provisórios recordou alguns dos momentos e personalidades mais marcantes daquele período, e analisou o processo da Revolução dos Cravos até ao golpe de 25 de Novembro de 1975.
Sublinhando que não faz parte das suas intenções ajustar contas com ninguém em relação à história da Revolução, Vasco Gonçalves destacou o papel de Mário Soares, acusando-o de ter liderado «a parte civil da contra-revolução» e de ter demonstrado, pelas posturas assumidas, ser «um político ambicioso e sem princípios».
Quanto ao quadro político actual, Vasco Gonçalves considerou que os ministros Paulo Portas, Celeste Cardona e Bagão Félix representam a extrema-direita no Governo de coligação PSD/PP, chefiado por Durão Barroso, o qual só a mobilização popular pode derrotar, pelo que, afirmou, «a luta continua».
A provar que o general revolucionário ainda incomoda muita gente, antes da iniciativa o edifício teve que ser evacuado devido a uma ameaça de bomba, a fazer lembrar os tempos do terrorismo bombista no «verão quente» de 1975.
O ex-primeiro-ministro do IV e V governos provisórios recordou alguns dos momentos e personalidades mais marcantes daquele período, e analisou o processo da Revolução dos Cravos até ao golpe de 25 de Novembro de 1975.
Sublinhando que não faz parte das suas intenções ajustar contas com ninguém em relação à história da Revolução, Vasco Gonçalves destacou o papel de Mário Soares, acusando-o de ter liderado «a parte civil da contra-revolução» e de ter demonstrado, pelas posturas assumidas, ser «um político ambicioso e sem princípios».
Quanto ao quadro político actual, Vasco Gonçalves considerou que os ministros Paulo Portas, Celeste Cardona e Bagão Félix representam a extrema-direita no Governo de coligação PSD/PP, chefiado por Durão Barroso, o qual só a mobilização popular pode derrotar, pelo que, afirmou, «a luta continua».
A provar que o general revolucionário ainda incomoda muita gente, antes da iniciativa o edifício teve que ser evacuado devido a uma ameaça de bomba, a fazer lembrar os tempos do terrorismo bombista no «verão quente» de 1975.