Campanha israelita
As sessões do Tribunal deverão começar a 23 de Fevereiro, mas os debates estão desde já inquinados pela posição dos EUA e da União Europeia, que cedendo às pressões israelitas «exprimiram reservas sobre o direito do TIJ de interferir nesta questão», como afirmou um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros de Israel.
Segundo a mesma fonte, a diplomacia israelita «tem em curso desde há um mês uma campanha de sensibilização no mundo para travar a consulta ao Tribunal de Haia, esperando que este renuncie a analisar o assunto num quadro jurídico, uma vez que se trata de uma questão política».
Foi neste contexto que o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, tirou esta semana da cartola a promessa de desmantelamento dos 17 colonatos na Faixa de Gaza, no que pretende ser um contributo para o «processo de paz». Entretanto, o exército israelita voltou a entrar em acção em Belém e em Jericó, fazendo vítimas e destruindo casas, ao mesmo tempo que o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, reafirmava que os chefes do Hamas e da Jihad Islâmica são alvos a abater.
Segundo a mesma fonte, a diplomacia israelita «tem em curso desde há um mês uma campanha de sensibilização no mundo para travar a consulta ao Tribunal de Haia, esperando que este renuncie a analisar o assunto num quadro jurídico, uma vez que se trata de uma questão política».
Foi neste contexto que o primeiro-ministro israelita, Ariel Sharon, tirou esta semana da cartola a promessa de desmantelamento dos 17 colonatos na Faixa de Gaza, no que pretende ser um contributo para o «processo de paz». Entretanto, o exército israelita voltou a entrar em acção em Belém e em Jericó, fazendo vítimas e destruindo casas, ao mesmo tempo que o ministro da Defesa, Shaul Mofaz, reafirmava que os chefes do Hamas e da Jihad Islâmica são alvos a abater.