Bispo contra a criminalização
Três dias antes de mais uma sessão do julgamento, em Aveiro, de diversas mulheres, profissionais de saúde, cônjuges e companheiros, acusados de terem praticado aborto clandestino, o Bispo do Porto, D. Armindo Coelho, manifestou-se publicamente contra a criminalização da Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG).
Em entrevista divulgada na edição de sábado do semanário Expresso, o responsável eclesiástico afirmou estar «contra a penalização» e defendeu que a única solução é «a criação de condições sociais para que as famílias possam criar os seus filhos, porque nenhuma mulher gosta de os renegar».
D. Armindo Coelho declarou-se ainda convicto de que «depois de a lei ser liberalizada, continuarão a fazer-se a fazer-se abortos clandestinos, conforme a bolsa de cada pessoa», reforçando não só a ideia de que competirá ao Estado criar condições para garantir a universalidade daquele cuidado de saúde, mas também o facto da classe social ser o vector determinante da análise da problemática.
Passando em revista alguns dos temas candentes da política nacional, o Bispo do Porto teceu considerações sobre a «crise» económica e o baixo nível de vida da maioria da população portuguesa, considerando que «os portugueses estão cada vez mais tristes, cada vez mais pobres» e que falam mais alto os que pedem «para se produzir mais, para se flexibilizar as leis do trabalho».
Em entrevista divulgada na edição de sábado do semanário Expresso, o responsável eclesiástico afirmou estar «contra a penalização» e defendeu que a única solução é «a criação de condições sociais para que as famílias possam criar os seus filhos, porque nenhuma mulher gosta de os renegar».
D. Armindo Coelho declarou-se ainda convicto de que «depois de a lei ser liberalizada, continuarão a fazer-se a fazer-se abortos clandestinos, conforme a bolsa de cada pessoa», reforçando não só a ideia de que competirá ao Estado criar condições para garantir a universalidade daquele cuidado de saúde, mas também o facto da classe social ser o vector determinante da análise da problemática.
Passando em revista alguns dos temas candentes da política nacional, o Bispo do Porto teceu considerações sobre a «crise» económica e o baixo nível de vida da maioria da população portuguesa, considerando que «os portugueses estão cada vez mais tristes, cada vez mais pobres» e que falam mais alto os que pedem «para se produzir mais, para se flexibilizar as leis do trabalho».