«Os povos querem a paz»
As Comissões de Trabalhadores do Sector Energético (Comissões da Petrogal, Petróleos de Portugal, GDL-GDP, Gás de Portugal/Galp Enerdia e Coordenadoras das Comissões do Grupo EDP) manifestaram-se, segunda-feira, junto à Embaixada dos EUA, exprimindo a sua «repulsa e o mais indignado protesto» sobre a invasão e agressão militar e o «desumano e brutal ataque ao povo do Iraque».
Durante a iniciativa, os sindicalistas entregaram um barril de petróleo das refinarias do Porto e de Sines da Petrogal, para que o Estados Unidos saciem «a sede de petróleo e para que parem imediatamente o derrame de sangue no Iraque».
Os trabalhadores do sector energético depositaram ainda uma coroa de gardénias com o poema «O General», de José Gomes Ferreira, com o sentido de manifestar «as nossas condolências a todas as vítimas da monstruosa agressão ao território e ao povo do Iraque», assim como «contribuir para que o profundo humanismo que enforma o poema reforce a força da razão no laborioso povo norte-americano que já significativamente vem manifestando-se contra a guerra no Iraque».
No final do protesto, os trabalhadores transmitiram ao embaixador dos EUA que irão proceder a uma dádiva de sangue destinada às vítimas do Iraque, exortando os trabalhadores ao seu contributo generoso, «como forma humana de solidariedade para com os que sofrem as consequências da ignóbil, brutal e esquizofrénica agressão imperialista».
Também, a Comissão Concelhia do PCP da Póvoa do Varzim, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, o Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins, o Sindicato dos Professores do Norte, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa e a Federação de Colectividades do Distrito de Setúbal, em nota dirigida ao Avante!, manifestaram o seu profundo repúdio à guerra contra o Iraque desencadeada pelos EUA e seus apoiantes, entre os quais, se encontra o Governo português.
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Linhas: 29
Contra a guerra no Iraque
A «Comissão Organizadora das Manifestações - Pela Paz Unidos Contra a Guerra - vai realizar um cordão humano, no âmbito das novas acções de protesto, em Lisboa, contra a guerra no Iraque. A comissão, que reúne partidos políticos, nomeadamente o PCP, associações de estudantes, sindicatos, organizações religiosas e não governamentais, agendou para sábado um cordão humano que deverá unir a delegação das Nações Unidas, em Picoas, e a Embaixada dos Estados Unidos, em Sete Rios.
Também o «Movimento pela Paz» irá se manifestar, sexta-feira, na Praça da Batalha, no Porto. Durante a tarde, será inaugurado um painel de mensagens «Pela Paz», seguindo-se um conjunto de actividades, na rua de Santa Catarina, onde terá lugar uma acção de rua semanal de contacto e esclarecimento da população do Porto. Esta iniciativa, para além dos organizadores, conta a colaboração de alunos da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculos do Porto.
Na Marinha Grande, centena e meia de pessoas concentraram-se na Praça do Vidreiro, e ao som dos tambores do grupo Tocandar, manifestaram-se contra a guerra no Iraque. Circulando em círculos pedestres misturados no transito, os manifestantes deram as mãos num abraço pela «Paz» em solidariedade com as vitimas civis inocentes e contra a mortandade das bombas americanas, exibindo cartazes, bandeiras e peças de roupa branca.
Em Gaia, o actor Luís Aleluia e a eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo foram alguns dos signatários do manifesto apresentado pelo «Movimento Gaia pela Paz», recentemente criado. O manifesto foi divulgado, na passada sexta-feira, durante a primeira iniciativa pública deste movimento, uma vigília que se realizou na Praça 25 de Abril, em Gaia, sob o lema «Todos juntos contra a guerra».
Durante a iniciativa, os sindicalistas entregaram um barril de petróleo das refinarias do Porto e de Sines da Petrogal, para que o Estados Unidos saciem «a sede de petróleo e para que parem imediatamente o derrame de sangue no Iraque».
Os trabalhadores do sector energético depositaram ainda uma coroa de gardénias com o poema «O General», de José Gomes Ferreira, com o sentido de manifestar «as nossas condolências a todas as vítimas da monstruosa agressão ao território e ao povo do Iraque», assim como «contribuir para que o profundo humanismo que enforma o poema reforce a força da razão no laborioso povo norte-americano que já significativamente vem manifestando-se contra a guerra no Iraque».
No final do protesto, os trabalhadores transmitiram ao embaixador dos EUA que irão proceder a uma dádiva de sangue destinada às vítimas do Iraque, exortando os trabalhadores ao seu contributo generoso, «como forma humana de solidariedade para com os que sofrem as consequências da ignóbil, brutal e esquizofrénica agressão imperialista».
Também, a Comissão Concelhia do PCP da Póvoa do Varzim, a Federação Nacional dos Sindicatos da Função Pública, o Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins, o Sindicato dos Professores do Norte, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Celulose, Papel, Gráfica e Imprensa e a Federação de Colectividades do Distrito de Setúbal, em nota dirigida ao Avante!, manifestaram o seu profundo repúdio à guerra contra o Iraque desencadeada pelos EUA e seus apoiantes, entre os quais, se encontra o Governo português.
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Contra a guerra no Iraque
A «Comissão Organizadora das Manifestações - Pela Paz Unidos Contra a Guerra - vai realizar um cordão humano, no âmbito das novas acções de protesto, em Lisboa, contra a guerra no Iraque. A comissão, que reúne partidos políticos, nomeadamente o PCP, associações de estudantes, sindicatos, organizações religiosas e não governamentais, agendou para sábado um cordão humano que deverá unir a delegação das Nações Unidas, em Picoas, e a Embaixada dos Estados Unidos, em Sete Rios.
Também o «Movimento pela Paz» irá se manifestar, sexta-feira, na Praça da Batalha, no Porto. Durante a tarde, será inaugurado um painel de mensagens «Pela Paz», seguindo-se um conjunto de actividades, na rua de Santa Catarina, onde terá lugar uma acção de rua semanal de contacto e esclarecimento da população do Porto. Esta iniciativa, para além dos organizadores, conta a colaboração de alunos da Escola Superior de Música, Artes e Espectáculos do Porto.
Na Marinha Grande, centena e meia de pessoas concentraram-se na Praça do Vidreiro, e ao som dos tambores do grupo Tocandar, manifestaram-se contra a guerra no Iraque. Circulando em círculos pedestres misturados no transito, os manifestantes deram as mãos num abraço pela «Paz» em solidariedade com as vitimas civis inocentes e contra a mortandade das bombas americanas, exibindo cartazes, bandeiras e peças de roupa branca.
Em Gaia, o actor Luís Aleluia e a eurodeputada do PCP Ilda Figueiredo foram alguns dos signatários do manifesto apresentado pelo «Movimento Gaia pela Paz», recentemente criado. O manifesto foi divulgado, na passada sexta-feira, durante a primeira iniciativa pública deste movimento, uma vigília que se realizou na Praça 25 de Abril, em Gaia, sob o lema «Todos juntos contra a guerra».