SJ protesta contra ataque a Hotel Palestina
O Sindicato dos Jornalista (SJ) manifestou, anteontem, a sua preocupação relativamente aos ataques das tropas norte-americanas ao Hotel Palestina, em Bagdad, onde se encontram inúmeros jornalistas, causando a morte de dois repórteres, um da agência Reuteres e outro da Tele 5, e ferimentos em mais três profissionais.
Não há portugueses entre os jornalistas vítimas do ataque, aparentemente justificado com a alegada presença de um atirador no referido hotel. No entanto, o SJ «não pode deixar de repudiar a agressão nem de manifestar a sua preocupação quanto aos efeitos de tamanha ofensiva».
«Mesmo que se pudesse aceitar a justificação de que se tornaria necessário neutralizar um atirador que procurava esconder-se entre os jornalistas, já é completamente inaceitável e inconcebível o recurso a disparos de canhão para alcançar tal objectivo», denuncia o sindicato.
Com efeito, «as sofisticadas tropas norte-americanas estão seguramente apetrechadas com recursos tecnológicos de alta precisão e preparadas em técnicas de precisão e assalto que permitam confinar os efeitos das suas operações ao alvo pretendido e poupar vítimas inocentes», continua.
«Os jornalistas, que são os olhos e os ouvidos da Humanidade», segundo o SJ, «estão conscientes de que correm riscos em cenários de guerra, mas as partes em conflito não podem deixar de tomar medidas para a sua protecção devendo também abster-se de realizar actos que atentem contra a sua integridade e silenciem o seu testemunho profissional».
Neste contexto, além de acompanhar as iniciativas da Federação Internacional de Jornalistas, de que é membro, o SJ protestou junto da embaixada dos EUA contra esta nova agressão e exige do Governo português que obtenha garantias de que não voltarão a repetir-se acções semelhantes.
Não há portugueses entre os jornalistas vítimas do ataque, aparentemente justificado com a alegada presença de um atirador no referido hotel. No entanto, o SJ «não pode deixar de repudiar a agressão nem de manifestar a sua preocupação quanto aos efeitos de tamanha ofensiva».
«Mesmo que se pudesse aceitar a justificação de que se tornaria necessário neutralizar um atirador que procurava esconder-se entre os jornalistas, já é completamente inaceitável e inconcebível o recurso a disparos de canhão para alcançar tal objectivo», denuncia o sindicato.
Com efeito, «as sofisticadas tropas norte-americanas estão seguramente apetrechadas com recursos tecnológicos de alta precisão e preparadas em técnicas de precisão e assalto que permitam confinar os efeitos das suas operações ao alvo pretendido e poupar vítimas inocentes», continua.
«Os jornalistas, que são os olhos e os ouvidos da Humanidade», segundo o SJ, «estão conscientes de que correm riscos em cenários de guerra, mas as partes em conflito não podem deixar de tomar medidas para a sua protecção devendo também abster-se de realizar actos que atentem contra a sua integridade e silenciem o seu testemunho profissional».
Neste contexto, além de acompanhar as iniciativas da Federação Internacional de Jornalistas, de que é membro, o SJ protestou junto da embaixada dos EUA contra esta nova agressão e exige do Governo português que obtenha garantias de que não voltarão a repetir-se acções semelhantes.