Geórgia marca eleições
O dia 4 de janeiro do próximo ano foi a data apontada pela Suprema Corte da Geórgia para a realização de novas eleições no país, decisão que recolheu o voto favorável de todos os representantes presentes na sessão.
A decisão de convocar novo escrutínio surge na sequência da renuncia de Shevardnadze, após onze anos no poder, motivada pelos protestos populares que inundaram nas últimas semanas as ruas da capital, Tiblíssi, instalando a maior crise política desde a declaração de independência.
Shevardnadze foi acusado publicamente de ter viciado a votação e, confrontado com a mobilização contra a sua proclamada vitória, foi obrigado a renunciar à presidência perante os muitos milhares de pessoas que apontavam a existência de fraude eleitoral.
Entretanto, a presidente interina do país, Ninó Burdzhanadze, já começou a «prevenir» que serão necessárias medidas de «choque» para recuperar a economia georgiana, e mostrou-se disposta a colaborar com todos até ao sufrágio de Janeiro de 2004.
A decisão de convocar novo escrutínio surge na sequência da renuncia de Shevardnadze, após onze anos no poder, motivada pelos protestos populares que inundaram nas últimas semanas as ruas da capital, Tiblíssi, instalando a maior crise política desde a declaração de independência.
Shevardnadze foi acusado publicamente de ter viciado a votação e, confrontado com a mobilização contra a sua proclamada vitória, foi obrigado a renunciar à presidência perante os muitos milhares de pessoas que apontavam a existência de fraude eleitoral.
Entretanto, a presidente interina do país, Ninó Burdzhanadze, já começou a «prevenir» que serão necessárias medidas de «choque» para recuperar a economia georgiana, e mostrou-se disposta a colaborar com todos até ao sufrágio de Janeiro de 2004.